quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cursus de sapientia philosophiae buteco: Pseudismos, Modismos e Frescuras


ATENÇÃO: Não costumo usar linguagem ofensiva e palavrões. Entretanto, como a internet é um meio livre e não estarei citando nomes de pessoas físicas ou jurídicas, vou usar muitos palavrões nesse post. Recomendo que tirem as crianças da frente do computador e que tire os mais idosos também. Pronto? Já tirou todo mundo? Então leia essa merda antes que você se arrependa.

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que odeia, e ODEIO mesmo, uma coisinha chamada frescura. Outra coisa que odeio são as modinhas e os "pseudos" qualquer coisa.
Bom, como já devem estar imaginando vim aqui na seção do curso de sabedoria filosófica de buteco falar sobre algumas das coisas que eu mais desgosto:

FRESCURA
MODINHAS
"PSEUDISMOS"

FRESCURA

Em primeiro lugar vamos falar de frescura, bem conhecido popularmente, e vulgarmente, como o famoso "cu doce", ou até mesmo, homofobicamente conhecida como "viadagé" ou "viadagem".
Quando uso qualquer um desses termos não estou fazendo referências as tendências ou opções sexuais de outra pessoa. Tão pouco estou tendo comportamento homofóbico e criticando escolhas pessoais. Utilizo esses termos para designar comportamentos eufóricos ou demasiados ridículos para uma situação simples de resolução pragmática.
Por exemplo:

Quando você comprimenta uma pessoa ela faz cara de nojo? Estou cagado? Com o perdão da palavra. Ou então quando essa pessoa esnoba você ao invés de simplesmente dizer "Bom dia". Sim, a "esnobisse" é outra forma de viadagem, frescura, cu doce, etc.
Podemos também visualizar a imagem daquela pessoa que nunca passou qualquer tipo de necessidade, aperto ou dificuldade material, ou então que sempre teve grana, e que de repente se ve submetida a ter que andar de ônibus ou fazer compras no centro da cidade, ao invés de andar de carro com ar condicionado ou fazer todo e qualquer tipo de compra no shopping center.
Tudo bem que essa pessoa possuia um alto padrão de vida e não é fácil se adaptar a novos desafios. Mas por favor! Pega a merda do ônibus e vai na porra da cidade, sem ficar abrindo a bosta da matraca pra reclamar, senão eu pego a buceta da minha mão e enfio no pé da suas "zoreia".

Existem muitas outras formas de frescura que nem sei compensa citar, tudo isso somente irá aumentar meu nível de raiva contra a raça sub-humana.

Modismos

Modismos, mais vulgarmente conhecidos como modinhas, são as tendências populares de uma época. Desde que eu me conheço por gente já vi dezenas e mesmo eu sendo esse poço de sabedoria e cultura... hmmm, quero dizer, mesmo eu sendo uma pessoa de bom senso e relativamente culta, se comparado a maioria da população brasileira, já fui vitíma, ou melhor, já fiz parte de algumas modinhas.

Mas o que me irrita é modismo por modismo. Eu já tive tamagochi, já joguei tazo e já assisti pokemon. Eu era criança, tudo bem que as vezes quando passa pokemon eu ainda assisto, mas isso não vem ao caso. O que importa é o fato de que muitas pessoas embarcam na moda por vontade do meio e não delas mesmas.

Ai alguém me pergunta:

Ei Vaco! Mas você está dizendo que as pessoas não tem livre-arbítrio? Que elas não podem decidir por si mesmas? Que a vont...

CALADO!

Bom, eu quero dizer várias coisas, mas deixe eu explicar melhor o que é que eu penso a respeito disso, sem desrespeitar a inteligência, ou falta, de ninguém e sem passar por cima de alguma teoria da comunicação.

O ser humano é um ser vivo, racional, com telecefalo altamente desenvolvido e polegar opositor.
(Aproveito o ensejo e peço que assistam o documentário Ilha das Flores, do qual tirei a frase acima, uma visão muito interessante sobre o ser humano e seu comportamento, agora voltando ao assunto...)Temos a capacidade de observar, entender, ponderar, comprovar, estudar, criar, vivenciar, deduzir, induzir, modificar, entre outras, que aliadas ao livre arbítrio comandam nossas escolhas e decisões do dia a dia.
Entretanto a maioria das pessoas parece simplesmente aceitar aquilo que nos é empurrado por todos os lados. Sem antes questionar o valor daquilo.
Lógico, tem gente que gosta de funk carioca, música eletrônica, braceletes coloridos, pantene e revistas de fofoca porque gosta e sabe que gosta daquilo por algum motivo que só ela e Deus sabem e eu não faço questão nem de imaginar. Entretanto é uma minoria infima.

Imagino eu... o que gera esse tipo de situação?
Hmmm... Pobreza? Formação cultural? Criação dos pais? Escola? Política? A televisão?

É teórico e é relativo... Então não cabe a mim decidir. Estou apenas, como diria o grande Mussum, Potrestando! Eu só potrestis! Eu só potrestis!
E agora meus amigos...agora vem o pior!

PSEUDISMOS!

Não confundir com pseudônimos. Pseudismos é um neologismo que vou usar para me referir aquelas pessoas que fingem ser algo ou que imaginam ser algo e não são.
A pior espécie de pseudistas, seriam os pseudo-intelectuais e os pseudo-engajados.


Mas o que é o pseudista? Como identificá-lo?
Pseudointelectuais, pseudo engajados, pseudo eruditos, pseudo poetas, pseudo qualquer raio que seja são geralmente oriundos da classe média. Tem gostos ao mesmo tempo estranhos mas com base bem popular. Não se aprofundam em nada e adoram frases de efeito, jargões e pensamentos prontos. Citam escritores, pensadores, filosofos, músicos e celebridades sem pestanejar. Adoram apontar o óbvio e como Nietzsche afirmaria: "Quem sabe que é profundo busca a clareza. Quem deseja parecer profundo para a multidão procura ser obscuro porque a multidão toma por profundo aquilo cujo o fundo não vê, ela é medrosa... exita em entrar na água"

O mais engraçado é que Niezstche é uma das leituras favoritas dos pseudistas, muito embora a maioria nem tenha lido Niezstche. Alguns podem até ter lido "Quando Niezstche chorou" e acreditar que aquilo é uma obra dele e pior, uma obra não-fictícia.

Enfim. Virou modismo ser pseudo alguma coisa.
Citar Niezstche, falar enfadonhamente sobre um assunto sem propósito de esclarecer ou defender um ponto de vista, apenas por se mostrar prolífico, quando na verdade está sendo infrutífero. Tudo isso e muito mais virou coisa de gente oca, gente vazia e que não tem mais o que fazer senão falar abobrinhas.

Merda por merda, prefiro ouvir as minhas.

E mesmo com toda a superficialidade com que tratei esses assuntos, ainda asim me considero um vingador contra esse tipo de gente mediocre.

Sem mais delongas, com mais decurtas, fica aqui um protesto pacífico de um cabra muito homi que não aceita a idiotice presunçosa da atual juventude. Sim, idiotice presunçosa, pois existe a boa idiotice, que é a que eu tento divulgar todos os dias. A idiotice do bem estar de ser uma pessoa espontânea e sem complexos fúteis.


PEIDO DO GORDO! UOOOOU!

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