sábado, 22 de setembro de 2012

Cursus de sapientia philosophiae buteco


Cursus de sapientia philosophiae buteco


O paradoxo do jovem moderno: O libertino e o reacionário


Juventude: Tirando a bandeirinha do PSTU (Rosh) deveria ser assim

Ah! A juventude! Uma idade de contradição. Mesmo assim uma idade de renovação e questionamento. De garra e de fervor. De ideais e de momentos. Mas não é isso o que tenho visto por aí não. Cada vez mais vejo jovens que não se portam como jovens. Ao menos, não como deveriam. E não me refiro a adolescentes de quinze ou dezesseis anos. Essa é a idade de fazer babaquice, mas babaquice consciente. Quero dizer... De aprontar saudavelmente. De fazer brincadeirinhas bobas e não ter tanto compromisso com as coisas. Vejam bem, não é uma apologia a vagabundice e irresponsabilidade. Mas sim uma fase da vida que ainda não temos responsabilidades de adultos e tão pouco a infantilidade de crianças... É a fase de transição. Os jovens que me refiro são da faixa etária, que inclusive me encontro atualmente, que fica entre dezoito e vinte sete, vinte e oito anos. Esse período de dez anos, aproximadamente, é o período que ao longo da história, ao menos do século XX, foi protagonista de grandes revoluções culturais e comportamentais. Charles Chaplin, um jovem de vinte e tantos anos, revolucionou o cinema e a comédia. Robert Johnson, com menos de trinta anos revolucionou o blues. Elvis Presley, com seus vinte e tantos anos modificou o comportamento dos músicos e a postura em relação a música negra. Chuck Berry (por mais que insistam em dizer que não foi ele) "inventou" o rock and roll, com menos de trinta anos de idade. Os Beatles se tornaram a maior banda do mundo nos anos 60. Todos com menos de 30. Falando de paz, de amor, de revolução cultural. Os jovens artistas da década de sessenta que enfrentaram o conservadorismo. Apontaram o dedo na cara da ditadura (no Brasil e em outros países que sofriam do mesmo mal), levantaram os punhos contra as convenções sociais e gritaram: EU TENHO O DIREITO DE SER COMO EU QUERO SER! E até a década de setenta, era assim...Uma geração mais liberal e revolucionária que a outra. Lógico, tinha muita putaria, muito "pseudozinho" e muito cara de pau nessas turmas também. Mas o que vemos hoje é uma inversão. Os "tiozões", como os jovens mesmo dizem, de hoje, foram os jovens de ontem. E esses mesmos tiozões são muito mais "prafrentex" que os jovenzinhos babacas da atualidade. O que eu vejo por aí é um bando de moleques barbados e gurias recém-saídas das fraldas se auto-afirmando como "os bã bã bãs". Vejo nas redes sociais jovens de 20 e poucos anos falando: Na época da ditadura era assim. Bandido bom era bandido morto... Não vou defender bandido. Bandido, dependendo do crime, se matou, se estuprou, se sequestrou, se é traficante de grande escalão, se é o caralho a quatro, tem mais é que se foder bonito mesmo. Prisão perpétua, cadeira elétrica, esquadrão de fuzilamento, banimento da nossa dimensão, ficar assistindo turma do didi por 24 horas consecutivas... Tem mais é que se lascar. Agora... Um moleque, de vinte anos, que em 1985 (fim da ditadura militar), não tinham nem nascido, ficar falando que aquela época é que era boa. Ah, faça me o favor. E ainda dizem: Eu falo isso porque meu avô dizia que era muito melhor. Não tinha bandido. Lógico que seu avô dizia isso. O meu também! Naquela época seu avô já era um homem de meia idade (no mínimo). Ou seja, um homem de família, respeitável que não ligava pra outras coisas além da família (ou ao menos assim se esperava). A revolução é coisa da juventude. Tudo bem, tinha menos bandidos? Tinha menos bandidos. Agora, tinha menos direitos também. Você nunca poderia falar um: FODA-SE. Você não podia falar o que pensa. Essa macacada (se é que posso ofender assim os nossos parentes símios) pensa que pagando imposto, como nos dias de hoje, você pode falar e pensar qualquer coisa. Ledo engano. Nada de falar e pensar por si mesmo. Todos robôs do sistema. Status Quo na cabeça. E ainda tem mais. Literatura, música, poesia, história, filosofia, artes e cultura em geral. Pff... Tudo coisa do capeta, do demônio devorador de criancinhas conhecido como Comunismo. Vamos ficar só na matemática, português e geografia (GEOGRAFIA, não geopolítica). Aprendam a cantar o hino nacional e vão arrumar um emprego que você ficará para o resto da vida ganhando salario minimo. Por Cristo de patinete e velotrol. Sem contar que a parte mais libertária dos jovens de hoje, ou deveria dizer, libertina, se consta apenas em sexo. Nada de revolução. Tá tudo bão! Indiferença hoje e sempre. Mas putaria, ah, isso tem que ter. 
Juventude na balada. Beleza, diversão é bão. Mas balada?? Rosh...e indiferença política, cultural, religiosa, blá blá...que papo chato cara. rosh!


Então eu digo. TIRA O CAVALINHO DA CHUVA CARA! Seria um país de ignorantes, ainda mais ignorantes devo dizer, e robôs moldados a ótica capitalista. Se vivemos em uma democracia, que é uma merda, devemos dar graças a deus de não ser uma ditadura de merda. Por mais corrupção e bandidagem que temos hoje, ao menos temos o poder de decidir mudar. E é isso, um povo tem o governo que merece. Parabéns brasileiros. Tem essa merda de governos, pois vos sois um bando de merdas! E não me excluo fora dessa não. Eu sou um senhor merda também. Mas ao menos enxergo isso e não sou hipócrita de fingir que não. Tento fazer minha parte. Por isso jovem reacionário da política e cultura, mas libertário (ou libertino) da putaria e da sacanagem. Pegue seu Michel Teló, seu Bonde da putaria, seu Funky carioca boca de lixo, seu monte de merda que a globo e a mtv empurra na sua goela, e vá-te a merda filho de uma meretriz. Precisamos aprender mais com as gerações que vieram antes. Caso contrário, olha a direção que estamos indo... O curioso caso de Benjamin Buttons em escala geográfica "a nível de Brasil". Touché, ouch ouch, rosh, vish! Fuck it!

E deixo para vocês uma música que representa bem o que é espirito da juventude verdadeira. Não, não é por causa do comercial de cigarro, que isso não tem nada a ver com ser jovem. Falo da letra mesmo. A música: Breaking all the rules do Peter Frampton. Lá vai ela ae pessoal. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Limbo Musical: Virgin Steele


Limbo Musical: Virgin Steele

Uma banda de heavy metal que você talvez tenha ouvido, talvez não. Pera lá, heavy metal não é o suficiente para descrever essa banda!


E ressuscito o limbo musical, agora! Pronto. Vamos falar um pouco de música. E agora trago para vocês um artigo sobre uma das bandas que mais gosto e também uma  das que menos ouço falar por aí. Virgin Steele.
Formada em 1981 pelo guitarrista Jack Starr e pelo baterista Joey Ayvazian, é um grupo norte-americano que em começo de carreira primava por um som mais cru, próximo do heavy metal mais tradicional e flertando com o hard rock setentista e oitentista. No mesmo ano encontraram um tecladista, que também era vocalista, David DeFeis, e devo dizer, tanto no vocal, quanto no teclado, é uma grande influência para mim. Enfim, DeFeis trouxe consigo o baixista Joe O'Reilly e a banda estava formada. Ainda em 1981 lançaram seu primeiro disco, Virgin Steele I. A repercussão não foi muito grande. Começaram a fazer shows ali e acolá. Dois anos depois saiu o "Guardians of the Flame", esse disco sim teve uma produção mais elaborada, as influências de heavy metal eram mais contundentes e a sonoridade se afastava do hard rock e ia de encontro ao rock progressivo e ao power metal europeu. Foi nesse momento que Jack Starr e David DeFeis começaram a brigar pelo direcionamento musical da banda. Jack era a favor de uma sonoridade mais simples, mais direta. DeFeis, grande fã de operas, música clássica, progressiva, etc... queria acrescentar cada vez mais elementos diferentes na banda. A cisma ocorreu e a banda se separou. Jack Starr processou DeFeis, para que o mesmo não pudesse usar o nome Virgin Steele. Perdeu. Perdeu "preibói". Então DeFeis chamou seu amigo Edward Pursino para assumir a guitarra... que me desculpe o J.Starr, mas o Pursino é muito mais músico que você amigão. Sem mais. A banda deu uma parada devido a essas complicações legais, mas voltou com tudo em 1986 com o lançamento do épico "Noble Savage". Pursino mostrou que não estava de brincadeira. Despejando riffs épicos e solos maravilhosos. A voz de DeFeis e seu teclado brilhavam como nunca. E a sonoridade? Vish! Essa ficou quase profética. Ouçam as faixas "Noble Savage", "We Rule the Night", "Thy Kingdom Come" e "The Evil in her Eyes".  Sem contar as bônus track's de relançamentos, como "Obsession (It Burns for you)" e "The Spirit of Steele". Em 1988 foi a vez de "Age of Consent". Um disco bom, não melhor que o Noble Savage, porém ainda mantendo a pegada. Embora houvesse certa influência do hard rock oitentista novamente, principalmente nas faixas "Seventeen (Age of Consent)" e a cover do Uriah Heep "Stay on Top" (Que ficou tão animal quanto a original). Outras faixas como "The Burning of Rome(Cry for Pompeii)", "Let it Roar" e "On the Wings of the Night" mostraram o VS tão épico e poderoso como antes.  Agora, cinco anos após o Age of Consent, que não teve uma venda muitoooooo boa, apesar de ser um clássico, sai o "Life Among the Ruins". Um disco MUITO BOM, porém totalmente voltado para o Hard Rock. Lembra pouco o antigo VS, aquele da pegada épica, da sonoridade profética. Algumas faixas se destacam no disco, entre elas "Sex, Religion Machine", "I Dress in Black" e "Love is Pain". Mas o disco era muito hard rock, beirando o farofa. Lógico, não era nenhum disco do Poison, Nelson ou Warrant, rosh! Mas também não era nenhum NOBLE SAVAGE CARAMBA! E agora? Os fãs estavam torcendo o nariz. Era tudo ou nada. E meus amigos, foi TUDO! No ano seguinte, 1994. Sai a primeira parte do que seria o retorno triunfal do VS à sonoridade mais pesada e profunda. "The Marriage of Heaven and Hell - Part One" é lançado. O disco é repleto de pérolas maravilhosas. Ainda há resquícios do hard rock, coisa que seria apagada pelos próximos dois discos do grupo, mas bem de leve. Destaque para todas as 14 faixas do álbum. Porém se formos falar de algumas faixas em particular, que tal: "I will Come for you", "Weeping of the Spirits", "Blood and Gasoline", "I Wake up screaming", "The Last Supper", "Life Among the Ruins" (Essa é minha favorita do disco) e "The Marriage of Heaven and Hell". Pronto, eis um disco praticamente perfeito. Seria, se não fosse outros dois discos. No ano seguinte sai a segunda parte, que não é bem uma ópera rock ou disco conceitual, mas que partilha de temas recorrentes entre algumas faixas. Coisa que o VS faria durante um bom tempo. Mas enfim, em 1995 sai o "The Marriage of Heaven and Hell - Part Two", e esse sim, veio para limpar qualquer traço de hard rock que ainda tinha na banda. Um disco que não é apenas heavy metal. Não é apenas metal. É um disco de música. Das 13 faixas não consigo apontar uma que seja ruim, ou ao menos "meia boca". O máximo que posso apontar é alguma faixa que não seja espetacular. Seria a faixa "Unholy Water". É uma ótima música, mas comparada as outras 12 faixas é a menos forte. Enfim, alguns destaques a meu ver: "A Symphony of Steele", "Crown of Glory", "Prometheus: The Fallen One", "Emalaith", "Victory is Mine" e "The Marriage of Heaven and hell - revisited". Tudo as mil maravilhas, até 1998. Nesse ano o VS bateu o pé na porta e a mão na mesa e disse: Viemos para ficar e quem estiver contra nós vamos decapitar! E sai o disco "Invictus". Que em bom latim quer dizer, invencível. Dezesseis faixas incríveis que contam uma história épica. Influenciado por mitologia grega e romana DeFeis nos apresenta personagens interessantes e um enredo elaborado. Qualquer hora irei fazer uma analise sobre o álbum. Destaques? Que tal...todas? Rosh. Vamos lá: "Invictus", "Mind, Body, Spirit", "God of our Sorrows", "Sword of the Gods", "Through blood and fire", "A Whisper of Death", "A Shadow of Fear", "Dominion Day" e "Veni, Vidi, Vici". 
Ah! Esse é o disco!

                     Ufa...Três discos sensacionais em sequência...DeFeis is on fire! E não parou por aí...não amigos. Em 1999 e 2000 saíram dois discos, The House of Atreus - Part I e Part II. Novos álbuns conceituais, uma mistura de mitologia e história. Os discos contam a saga de Oresteia, uma trilogia de tragédias gregas escritas por Aeschylus, escritor grego, pai das tragédias. Os discos foram tão aclamados e são tão bons que o VS foi resgatado do limbo pelo frangote do Tobias Sammet. Respeito o cara e gosto de alguns trabalhos dele, mas deveria ser o inverso. DeFeis é MUITO mais talentoso que o Sammet (os melhores trabalhos dele só vieram ao mundo com ajuda de grandes músicos, veja o trabalho Avantasia, é ótimo, mas tem muita gente grande junto dele pra poder ter feito o sucesso que fez. No Edguy ele não é tão brilhante). Enfim, não vim criticar o Sammet, visto que ele percebeu o enorme talento do DeFeis e arrumou um papel para ele nas duas primeiras partes da Ópera Rock Avantasia (The Metal Opera). Isso fez com que o VS voltasse a fazer grandes shows e participar de grandes eventos. Só para constar, destaques dos dois House of Atreus: "Kingdom of the Fearless (The Destruction of Troy)", "Through the Ring of fire", "Return of the King", "Child of desolation", "Agony and Shame", "Gate of kings", "Wings of Vengeance", "Fire of Ecstasy", "The Voice as a Weapon", "The Wine of Violence", "A Token of My Hatred", "Summoning the Powers", "Arms of Mercury", as duas suítes finais:

By the Gods Suite:
a)By the Gods
b)Areopagos
c)The Judgement of the Son
d)Hammer the Winds
e)Guilt or Innocence


The Legends Suite:
a)The Fields of Asphodei
b)When the Legend Dies
c)Anemone (Withered Hopes... Forsaken)


Sem contar a última canção: Resurrection Day (The Finale)


Ah, depois desse grande disco um intervalo de seis anos. Vish! Seis anos... A última vez que aconteceu isso saiu o famigerado "Life Among the Ruins". Eita. E agora? Bom, enquanto não chegava 2006 eles lançaram dois discos. "Hymns to Victory" e "The Book of Burning". Continha regravações de músicas antigas e lançamentos de músicas que ainda não tinham saído em nenhum disco. Então chegou 2006 e ganhamos o disco "Visions of Eden", que tinha o pretensioso sub-título de "The Lilith Project - A Barbaric Romantic Movie of the Mind". Longe de ser um disco ruim. É um bom álbum, porém não chegava aos pés do que foi lançado entre 1994 e 2000. As músicas muito extensas eram sofisticadas e tinham bastante qualidade, mas não empolgavam como as dos discos anteriores. Faltava aquela coisinha mágica que muitos chamam de "Feeling". Lógico, podemos destacar algumas faixas. "Immortal I Stand (The Birth of Adam)", "Adorned With the Raising Cobra", "Black Light on Black", "God above God" e "When Dusk Fell". O Conceito é sobre mitologia cristã, lendas da mesma e interpretações gnósticas sobre o assunto. Digamos que as letras são o ponto forte do disco. E em 2010 saiu o último disco deles, The Blacklight Bacchanalia. Pode ser considerado um sucessor espiritual e até mesmo uma continuação do conceito anterior. Depois de dessacrar seu criador o homem é jogado ao mundo e surgem as civilizações. No disco é mostrado o processo que envolve a criação das mitologias e religiões e todos os medos e angústias dos povos antigos, assim como representações e mudanças das crenças religiosas de civilizações mais antigas em detrimento das mais recentes, enfim... Liricamente falando MUITO FODA. Porém, musicalmente continuou naquela coisa do Visions of Eden. MUITO BOM, porém, faltando aquela pegada do Invictus. Ah sim, Invictus, que disco! Mas uma coisa é certa. Virgin Steele é uma das melhores bandas de metal épico que você terá escutado na sua vida. Sem mais. VS na cabeça!

O Grande Crash de 1983

A Quebra da Bols...quer dizer, dos Games!

É E.T. volta pra casa mesmo. Você e outros títulos toscos quase acabaram com os games!
Ano, 1983. Lugar, America, mais especificamente Estados Unidos da America. Situação, o Grande Crash dos vídeo games de 1983. Durante a década de setenta a Atari dominava o mercado de games. Havia outros concorrentes, como a Magnavox, a Coleco, porém a bola era da Atari e do seu console o 2600. Os games dos anos 70 eram simples, porém divertidos. Jogos como Pitfall, Enduro, River Raid, entre outros faziam a cabeça da garotada jovem e inocente. Oh Beleza. Que mundo feliz. Ao menos era o que parecia. Meus jovens amigos gafanhotos e gafanhotas, nem tudo era um mar de rosas. Havia espinhos e sangue também. Games enfadonhos como o tenebroso E.T. (considerado por alguns como um dos piores games já lançados) e outras pérolas infestavam o mercado entre os anos de 1981 e 1983. Essa saturação da qualidade de games aliada a quantidade enorme de consoles disponíveis, que a cada dia aumentava. As empresas acreditavam que esse mercado não se saturaria, mas aconteceu. E foi feio o negócio. Para ter ideia as empresas de games faturavam aproximadamente 3.2 bilhões de dólares por ano em 1982...1983... De 1983 para 1984 esse valor caiu para 100 Milhões. Ou seja, uma queda de mais de 90% em ações. Isso decretou a falência de quase todas as empresas que faziam games. Magnavox e Coleco, pff... sumiram do mercado. A Atari e Activision tentaram segurar as pontas e se mantiveram. A Atari ainda insistiu até meados da década de 90, mas lançado consoles cada vez mais porcões, que o diga o pseudo-primeiro vídeo game de 64 bits da história, Atari Jaguar. 64 bits? O SNES com 16 bits tinha gráficos muito melhores. Pegue qualquer jogo do Atari Jaguar e compare com Chrono Trigger ou Star Fox. Vish... Humilhação. E por falar em Nintendo, ela foi a salvadora. Levou a indústria de games nas costas, de 1985 até 1987. Datas referentes ao lançamento do Nintendo Entertainment System (NES ou Nintendinho 8bits para os leigos) no ocidente e também da sua grande popularização. Em 1986 a Sega lançou o Master System, que ajudou um pouco a tirar a carga das costas da Nintendo. Essas duas empresas acertaram onde a Atari falhou. Souberam investir em bons títulos. Tudo bem que os dois consoles tem games horríveis também, contudo boa parte de seus títulos eram de baixo custo para as empresas e eram muito divertidos. Então, gamers do futuro, jovens gafanhotos... Quando virem um game do Nintendinho 8bits, antes de criticar e falar: Nossa, que gráficos horríveis, que porcaria! Como que alguém jogava isso, etc... Pensem no que a Nintendo fez por vocês. Sem essa empresa centenária, sim, eles tem mais de 100 anos. Aí você diz: "Ah Don Vacorleone, vai me dizer que em 1800 e guaraná com rolha já tinha vídeo game? Não tinha nem TV!" - Não jovem... Não tinha Tv, nem vídeo game, nem rádio... mal tinha pombo correio... A Nintendo era uma empresa familiar que produzia jogos de cartas. Entraram no mercado dos games a partir do fim da década de setenta, ainda muito humildes. Enfim, sem a Nintendo, provavelmente, não haveria mais interesse dos investidores nesse tipo de mercado, todos os interesses estariam voltados para os computadores pessoais. Então, um viva a nintendo. Ela pode ter se esquecido um pouco dos gamers mais hardcore como nós. Sim, caso não saibam o Wii é um console voltado para o público casual. Enfim, ela pode estar um pouco afastada de nós, gamers que curtem jogos longos, com enredo profundo e tudo mais, porém nós não esquecemos deles e nós os saudamos! Longa vida a Nintendo!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Seção Games: Extra-ordinária

Seção Games: Extra-ordinária
Rpg's (eletrônicos): Uma paixão e meus 10 Rpg's favoritos (de console e de PC)

Quem me conhece sabe que sou um entusiasta dos games. Mais do que isso, um verdadeiro apaixonado por  esses aparelhos que nos fazem viajar para mundos distantes e encarnar personagens que jamais poderíamos ser na vida real. Muitas vezes, esses games contam histórias que são mais sofisticadas e interessantes que alguns filmes, e até mesmo que alguns livros. Se for ver, tem gente que gosta de cada coisa, enfim... Rosh.
Agora, um gênero em especial, que eu, particularmente, gosto muito é o RPG. ROLE PLAYING GAME, ou seja, Jogo de interpretação de papel (ou personagem).  Tecnicamente, qualquer jogo poderia ser um rpg, pois em geral você controla um personagem e tem que seguir a história. Então muitos podem achar que estou falando de games que vão de GTA (Grand Theft Auto) até Batman: Arkham City, passando por Red Dead Redemption e God of War, por exemplo. Bom, todos esses games possuem alguns elementos básicos de rpg. Um personagem o qual você interpreta, exploração, elementos de experiência, dinheiro e nível, cidades a se explorar, etc... Mas não, não são RPG's, e lembrando, antes que eu me esqueça, também não me refiro a RPG's de mesa, de carta, live-actions (aqueles mais teatrais, onde o pessoal se fantasia e tal), ou então os, famigerados, MMORPG (Multi-Massive Online Rpg, ou então, Rpg Multi-Massivo online, aqueles rpg's online tipo Ragnarok, Priston Tale, Mu, Ultima Online, Word of warcraft, Tibia, rsss tibia....kkkkkkkkkkk ahahhahahahahahahahhahahahaushdhuasdhudsah Rosh!). Não tenho nada contra Rpg's de mesa e tudo mais, e odeio Rpg's online. Já tentei jogar, mas os odeio. Tirando o UO, esse eu gostava, mas enfim... Me refiro aos rpg's de console e de pc. Voltando ao assunto....Aqueles games que citei anteriormente, GTA, Batman, Red dead....etc.... Possuem ELEMENTOS de rpg. Seja um sistema de experiência, cidades a se explorar, um grande mapa aberto, etc... São ELEMENTOS. Basicamente são games de ação, ou ação e stealth (furtividade), caso do Batman: Arkham City ou puramente stealth, com elementos de ação e rpg, como as franquias Metal Gear e Splinter Cell. Os rpg's que falarei e colocarei meu top 10 aqui se dividem basicamente em 2 ordens: Rpg's ocidentais (Como Diablo) e Orientais (Como Final Fantasy). A diferença? Existem várias. Os rpg's ocidentais, em geral, apresentam uma dificuldade grande para o jogador em subir de nível. Enquanto os orientais apresentam menor dificuldade nisso. Os ocidentais são mais voltados para a ação, com batalhas diretas, sem mudança de tela e em tempo real, os orientais usam muita estratégia e batalhas baseadas em turnos. Os ocidentais utilizam temáticas mais próximas ao terror, mundos pós-apocalípticos, etc... Os orientais são mais próximos das temáticas medievais ou steampunk (mistura de elementos medievais, feudais, antigos ou de faroeste com elementos futurísticos ou da era industrial). Mas lógico, tudo isso varia muito. Não podemos definir apenas dessa maneira. Por isso, acabei de mudar de ideia. É mais fácil definir assim: Rpg's de turno e Rpg's de ação. Não é mais simples? Sim, simplificarei tudo ao delimitar a diferença pelo sistema de batalha. Pronto, acabou... rosh
                 Sabe, estou meio cansado de ficar escrevendo apenas sobre o que são rpg's e tal... Vamos logo pra lista. Serão 10 jogos. Rpg's que considero os melhores... O critério de avaliação? Bom... Utilizarei o seguinte, alguns falarei de um jogo apenas...outros eu vou citar uma série e indicar o que considero o mais importante para a história dos games e o que considero o melhor. Não esperem Downloads... É ilegal! (Muito embora eu não esteja nem aí se você descolar um link ou um torrent pra baixar e jogar na sua casa, problema seu amigo! Rosh. Quem quiser fazer, vai faze-lo....Google está aí pra isso, né? Rosh)

Vamos lá:

10 - Wizardry/Série Ultima/Adventure, etc...  

Estilo: Depende, alguns eram games de texto, outros exploração, outros como o Adventure eram jogos com estilo indefinido... O importante é que foram o pontapé inicial.
Ano: Fim dos anos 70 e começo dos anos 80.
Plataformas: Pc's, apple, consoles (atari 2600), etc...
Desenvolvedores: Vários, nem vou perder tempo aqui...
 
Muito se discute sobre qual game seria o primeiro Rpg. Muitos afirmam que é a série Ultima, tendo o primeiro game sido lançado em 1981. Outros falam que é Wizardry, do mesmo ano. E outros apontam games ainda mais obscuros, como The Dragon and the princess (game japonês) ou um game americano chamado Rogue... Eu não entro nessa discussão. Citei esses games pois parecem importantes, mas nunca realmente joguei algum deles. Aliás, joguei vários da série Ultima, porém do quinto game pra frente. Agora, um game que já joguei, apenas por emuladores, porém gostaria de jogá-lo em um console, é o Adventure do Atari 2600. Lançado em 1976, ele não possuía quase nenhum elemento conhecido dos rpg's. Não havia sistema de experiência, você não ganhava dinheiro, não havia uma história emocionante, sequer uma história meia boca, afinal, jogo de atari 2600 com história é uma coisa um tanto quanto ridícula. Mas havia algo nele que era a essência do rpg. Exploração e quebra-cabeças. Quem jogou ele na época teve que comprar o cartucho. Lembrando o jovem gafanhoto, não havia emulação e internet na época, e a pirataria não era algo tão terrível e assustador como é hoje. O monstro daquela época era o comunismo, rosh. Então, quem jogou ele na época, acredito que brasileiros não colocaram a mão nesse game, apenas gringos, tinha um manual de instruções. E acredite, você precisaria desse manual mesmo. O jogo não te dava informação alguma. Você era um palito num labirinto, com dezenas de salas iguais. Você ia para uma sala, outra igual, ia pra outra, igual, aí achava uma diferente e ia para o norte... outra sala igual. Até que em uma sala você encontrava uma chave. Opa! Agora preciso encontrar a porta... Que porta? Não jovem, não tinha porta... Rosh. Enfim, sem o manual você não saberia o que fazer. Bom, você explorava explorava e explorava mais...achava mais itens...Etc... Alguns anos depois foi lançada uma "continuação", a série de games Swordquest. Nesta série havia um negócio muito bacana. Os melhores jogadores deveriam mandar provas de que conseguiram achar os itens e resolver os quebra-cabeças do jogo. Eles ganhariam itens feitos de ouro, prata, platina e diamantes. Os prêmios somavam, acredito, posso estar errado, mais de U$ 100,000. Na época era uma tremenda de uma fortuna. Acontece que deu merda, a Atari começou a falir e em 1983 teve o "crash" dos games. Uma crise estilo "Quebra da bolsa de 1929". Abandonaram o concurso e pouca gente ganhou os prêmios. Mas o legado do Adventure continuou... Sem ele, provavelmente os Rpg's eletrônicos não seriam os mesmos...


9 - Série Dragon Quest (Ou Dragon Warrior)

Estilo: Rpg eletrônico por turnos
Ano: 1986 - ????
Plataforma: Várias (NES, SNES, PSone, PsII, Wii, Nintendo 3DS, Game Boy, GB Color, GB advance, etc...)
Desenvolvedores: Enix

Em meados dos anos oitenta os rpg's eletrônicos já eram febre no japão e começaram a fazer certo sucesso na Europa e nos EUA... Até que em 1986, a Enix, atualmente parte da antiga Squaresoft, atualmente Square-Enix, lançou esse despretensioso game chamado Dragon Quest. O Game não trazia muitas inovações em relação a títulos já conhecidos da época, como Ultima. Porém, havia sim uma GRANDE inovação. Ao contrário dos outros Rpg's eletrônicos da época, Dragon Quest (Dragon Warrior nos Estados Unidos) era simples. Direto e simples. Uma história simples, e até meio bobinha se comparada a rpg's mais modernos, comandos e jogabilidade simples... Você é um jovem que é incumbido pelo Rei de salvar uma princesa, até aí normal, mais clichê impossível. Depois de salvar a princesa você tem que salvar o mundo do maligno Lorde Dragão. Bom... Simples e eficaz, na época uma grande história não era um atrativo principal. A jogabilidade, básica. Ir em uma cidade, comprar itens de cura, comprar novas armas, equipá-las, sair da cidade, ir para uma caverna ou masmorra, matar uns inimigos, ganhar experiência, que na época era exp e não o famoso xp de hoje em dia, ahhhh! Rosh. Matar um chefão às vezes. Ganhar dinheiro, comprar mais itens e equipamentos, etc... A dificuldade pode ser considerada grande até hoje. E o game, fez um grande sucesso no Japão e um sucesso medíocre fora de lá. E é exatamente isso que acontece com a série Dragon Quest até hoje. Uma das franquias de maior sucesso em terras nipônicas, mas de potencial limitado fora da terra do sol nascente. Talvez por isso muitos games da série continuaram exclusivos dos amigos japas. Enfim. Depois desse primeiro game, vieram as continuações, DQ II em 1987, DQ III em 1988 e DQ IV em 1990. Todos para o Nintendo Entertainment System, ou NES, o famoso Nintendinho 8bits! Em 1991 saiu um remake, que englobava o primeiro e o segundo jogo. Em 1993, se não me engano, saiu o remake do III. O IV não ganhou remake, o que é uma pena, pois muitos consideram o melhor dos DQ de NES. Em 1992 Saiu o V game da série, exclusivo no Japão e em 1995 o VI game, que muitos consideram o melhor da franquia. Em 2000 e 2004 tivemos games da série para PSone e PsII, respectivamente. Joguei o VII jogo no Ps2, mas já não achei tão... "Mágico" ou interessante quanto os mais antigos. Mas é um bom game. Não tenho muito mais para falar sobre a série. Os jogos mais recentes não joguei, por falta de oportunidade e também pelo fato de serem online, ouvi dizer. Dragon Quest, uma série que prima pela simplicidade e tradição, ao menos até onde eu joguei.

8 - Série Diablo

Ano: 1996 - ????
Estilo: Rpg de Ação
Plataforma: Pc/Mac e PSone (Só o primeiro saiu para console)
Desenvolvedores: Blizzard

No ano de 1996 nossos monitores foram invadidos pela entidade conhecida como Diablo. Um demônio que veio para causar rapaziada. Rosh. Sim, esse game foi o game que praticamente levou a Blizzard nas costas. Antes eles haviam lançado apenas alguns títulos de impacto, como Lost Vikings, Warcraft e Rock 'n Roll Racing. Mas depois de Warcraft e Diablo, a blizzard resolveu que só ia investir nessas séries, e eventualmente no Starcraft, mas estamos aqui para falar de Diablo! Rosh. Antes do Diablo o gênero hack & slash já existia, mas não era de muito sucesso. Isso era mais uma onda dos games de plataforma, de ação pura. Diablo veio para mudar. No começo você já escolhia qual classe seria pro resto do game. Bárbaro, mago ou rogue, algo tipo assassino ou ladrão, um meio termo dos dois. Durante o game você exploraria apenas um mapa, uma única masmorra com vários níveis. No final, o chefão, Diablo em pessoa, ou melhor, em demônio. Rosh. Na única cidade você poderia comprar armas, armaduras e poções, entre outras coisas para ajudar na aventura. Depois do enorme sucesso do jogo a Blizzard lançou uma expansão, com uma campanha a mais. Em 2000 saiu o Diablo II. Considero muito superior ao original. As classes agora eram Paladino, Bárbaro (Mesma coisa que o bárbaro do Diablo original), Amazona (parecida com a Rogue do anterior), Feiticeira (parecida com o mago) e necromante (minha classe favorita, ressuscita os mortos para te ajudar). Diversidade de mapas e a dificuldade muito maior. Sendo quatro campanhas. Três contam com oito missões e a última com três missões. Muito mais armas, inimigos e cenários. Dificuldade mais equilibrada, existem quatro níveis diferentes de dificuldade, sendo que são progressivamente, e esmagadoramente, mais difíceis que os anteriores. É gamers dessa geração, cuidado com o Diablo II... E o sucesso foi ainda maior que o primeiro, vindo em 2001, apenas um ano depois do lançamento do game, sua expansão, Lord of Destruction. Duas novas classes, Druída (controla a natureza, conjura animais e se transforma neles, minha classe favorita junto ao Necromante, mistura o melhor do mago com o melhor do guerreiro) e a Assassina (uma ninja, MUITO foda).  Então, e o Diablo III? O Diablo III foi uma enrolação do caramba. Demorou doze anos para sair. Isso, saiu esse ano. Foi pior que o disco novo do Guns N' Roses, só que ao contrário do Guns, não decepcionou. Bom, ouvi dizer, não joguei o terceiro game ainda. Rosh. Mas é isso, sem muito mais para falar de Diablo.

7 - Mass Effect 2
 

Ano: 2010
Estilo: Rpg de Ação (Futurista e de tiro em terceira pessoa)
Plataformas: Xbox 360, Ps3, PC
Desenvolvedores: Bioware

Não vou comentar a série por dois motivos. Primeiro, já falei desses games no blog, neste link:
http://www.opoderosovacao.blogspot.com.br/2012/07/edicao-extra-especial-games-do-xiboca.html
E segundo, só joguei os dois primeiros games, o terceiro ainda não joguei. Mas e aí? O que esse game traz de tão inovador? Não é que seja inovador, mas e sim de legal. Mass Effect 2 tem tudo o que o 1 tem e é mais simples e mais divertido, e ainda sim, mais completo. Em primeiro lugar, a história de Mass Effect é uma das mais cinematográficas e interessantes de todos os Rpg's já feitos. Não fizeram um filme de Mass Effect? Não sei porque. Já deveriam ter feito. O enredo chuta os colhões de qualquer filmeco de ficção cientifica  Quem quiser saber mais, leia o post sobre o game. O negócio é o seguinte. Jogue! Recomendo demais. ME 2 é aquele tipo de game que você nunca vai se esquecer. E vai adorar.

6 - Série Fallout (Especialmente Fallout: New Vegas)

Ano: 1997 - ????
Estilo: Rpg de Ação (Pós-apocalíptico) de tiro (mas com possibilidade de usar armas brancas)
Plataformas: DOS/PC/Mac/Ps3/Xbox360
Desenvolvedores: Interplay e depois Bethesda

Falei de um game da Bioware e agora vou falar de um da Bethesda! Assim como a Bioware e a Blizzard essa é uma empresa que você pode ter certeza de uma coisa. Eles não lançam tantos games, investem mais em séries, mas quando lançam algo, vish, é pra curtir e MUITO! A série Fallout não é diferente. Tudo bem que o Fallout era originalmente de outra empresa, a Interplay, que têm ótimos jogos. Mas a partir do terceiro game da série a Bethesda assumiu o controle. Em 1997 é lançado o primeiro Fallout. Visão isométrica, jogo de turnos, boa história, elementos de ação pós-apocalíptica e comédia. Foi um sucesso razoável, o suficiente para sair uma continuação em 1998. O Game era basicamente o mesmo, a mesma engine, só que mais "bonitinha". Um enredo seguindo a história e tal... Gosto muito desses games, mas o que me cativou foi o último da série, lembrando que não joguei o terceiro. Tem o Tactics também, mas esse eu fiquei sabendo da existência nesse momento, rosh. Enfim, comprei o Fallout: New Vegas, quarto game da série. Que jogo. Foi lançado antes do Skyrim (que é da Bethesda também e falarei a frente), por isso a jogabilidade é bem parecida. Muitos podem estranhar, é meio dura... Mas acostuma-se facilmente. É um jogo com ambientado em uma Las Vegas destruída por uma guerra nuclear, bem ao estilo da Austrália dos filmes Mad Max. Dinheiro não tem valor. O negócio é tampinha de refrigerante (isso mesmo, essa é a moeda corrente no jogo), água, gasolina, refrigerante e armas. Você cria seu personagem, que levou um tiro na cabeça, vish. Mas já se recuperou. Aí você tem que ir atrás do seu desafeto. Durante sua caminhada você irá se deparar com diversas facções. Se juntar a elas ou não é opcional, muito embora para terminar o jogo é obrigatório se unir a uma das duas grandes facções, NCR ou Caesars Legion. Enfim... Isso eu explicarei melhor em um post reservado ao Fallout: New Vegas, aguardem. Enfim, vamos seguindo na lista que tem ainda 5 posições para falar.

5 - Série Phantasy Star

Ano: 1987 - ????
Estilo: Rpg de turno
Plataformas: Master System e Mega Drive
Desenvolvedores: Sega

Em 1987 a sega resolveu entrar na disputa dos rpg's. Ao contrário do DQ que não deu muito certo no ocidente, Phantasy Star foi sucesso enorme. Pode-se inferir que seja por vários motivos. Foi um dos primeiros games a ter uma protagonista, sim, uma mulher como personagem principal. Aí você me diz: "Ah Don Vacorleone, mas o Metroid tinha a Samus, que era mulher também!" - Sim jovem gafanhoto. Mas lembre-se, a Samus só foi revelada como mulher no final do game, e mesmo assim... Bom, é isso. Rosh. Outro motivo talvez tenha sido a capacidade gráfica do Master System. Gráficos muito mais belos e bem elaborados que o do pobrinho NES. A história também era um pouco mais elaborada. Allys era uma jovem de quinze anos quando viu seu irmão, Nero, sendo morto pelos guardas do Rei Lassic (La Shieck no original). Nero, em suas últimas palavras, pediu vingança e justiça. Que ela procurasse Odin (Não, não é o pai de Thor não), um guerreiro que a ajudaria. Bom, ela, sendo uma boa irmãzinha, pega sua espada e vai em busca de Odin para poder dar fim a Lassic. Com a ajuda de Myeu (um gato falante!) e Lutz (Noah nos EUA, usarei o nome japonês por questões de entendimento da saga), um poderoso mago, eles conseguem destruir o mal espalhado por Lassic. Contudo descobrem que ele era apenas um boneco do verdadeiro inimigo. Dark force, ou Dark Falz, esse sim é o verdadeiro inimigo. O game foi um tremendo sucesso, sendo que chegou no Brasil em português em uma tradução meio furreba da Tec-Toy. Em 1989 saiu para Mega Drive o aclamado Phantasy Star II. Mil anos se passaram da morte de Lassic. O planeta que o jogo anterior se passava, Palma, planeta dos seres humanos, foi destruído e agora o game se passa em Motavia. Antes era um terrível deserto habitado por criaturas gigantes, agora, por causa do Motherbrain, um computador super-sofisticado, se tornou um lugar de clima agradável, que lembra muito a antiga Palma. Você controla Rolf, um agente do governo que deverá investigar mistérios por trás de Motherbrain. Durante a aventura você conseguirá ajuda de diversos amigos e blá blá blá. O Game, para os padrões da época, era ABSURDAMENTE DIFÍCIL! Tanto em batalhas, quanto em saber o que fazer ou então como se orientar em uma masmorra. Aliás, as masmorras do primeiro eram mais difíceis, todas em primeira pessoa, exigindo que você fizesse um mapa a mão ou então tivesse um mapinha desses de revista. No segundo game isso mudou, são masmorras vistas de cima, mas são verdadeiros labirintos. Até mesmo a primeira masmorra é um complexo, cheio de teletransportes e becos sem saída. Ouso dizer que Phantasy Star II é um dos rpg's, quiça um dos games, mais extremos e difíceis de todos os tempos. Dark Souls? Pff... Dark Souls é brincadeira de criança perto de PS2 (Ok, nem tanto, Dark Souls é de uma dificuldade BRUTAL também, mas enfim)... O Game era excelente. A história? Sensacional! Até hoje é uma das mais interessantes do mundo dos rpg's, acredito que sendo superada por apenas alguns jogos da série FF, Mass Effect e Chrono Trigger. O tom da história é sombrio, com um final ambíguo, você não sabe muito bem se sobreviveram a missão final ou não... Em 1991 sai o famigerado Phantasy Star III: Generations of Doom. Muita gente odeia esse game. Eu não odeio. Acho que é um bom rpg. Tudo bem, ao jogar, mesmo estando no fim do game, você sempre terá a impressão de ser algo mal acabado, feito as pressas. Inclusive na época de lançamento teve um boato de que o game não era para ser um Phantasy Star. Era para ser outro game, mas a Sega mudou o título em cima da hora. Isso explicaria como o game é tão diferente de todos os outros Phantasy Star's do Master e do Mega. Mas de qualquer maneira, esse game trás uma inovação muito interessante. Você começa com um personagem. Durante os eventos você conhece outros personagens e chega em um ponto da história que você tem que tomar uma decisão. Se casar com Fulana ou Beltrana. Se escolher Fulana, terá um filho e seguirá uma história, se escolher Beltrana, terá outro filho e seguirá outra história. E isso acontece com os filhos dessa segunda geração. Ou seja, são Três gerações e pelo menos 6 possibilidades de história a partir da segunda geração. Isso foi incrível! Mas mesmo assim o pessoal torceu o nariz. Principalmente pelo fato de ser uma história meio paralela e ficou parecendo que não era um game canônico  sendo meio forçada a inclusão na história. Em 1993 (no Japão) e 1995 (EUA) sai o Phantasy Star: The End of Millenium, também conhecido como Phantasy Star IV. O Game toma a história original de volta. 1000 anos após a destruição do Motherbrain, Motavia voltou a ser um planeta com mistura de climas, mas sendo que o semi-árido predomina. E curiosidade, teoricamente PSIV se passa ao mesmo tempo que PSIII, porém PSIII não se passa no sistema solar de Algol (sistema fictício da série), mas sim em uma gigantesca (do tamanho de um planeta) nave espacial. Absurdos (ou não) a parte...Você controla no começo do Jogo Allys e Chaz, dois caçadores contratados para desvendar os mistérios que ocorrem em uma universidade. Você irá encontrar diversos amigos e inimigos durante sua jornada. E não vou contar mais sobre a história do game. Recomendo que jogue! Pegue um emulador de Mega Drive (se você tiver o MD procure um cartucho, vale a pena) e jogue PSIV. Em comparação com a dificuldade dos anteriores esse game é uma piada. Muito fácil. Lógico, há desafio, PS não é uma série fácil, mas esse game não apresenta desafios absurdos como o primeiro e o segundo. E em questão de história, jogabilidade e personagens, acredito que seja o mais completo e equilibrado. E no meu caso, o único que eu realmente me liguei aos personagens. Eles são bem carismáticos. É isso. Chega de PS, não joguei os games que vieram depois, por isso nem os mencionarei.

4 - Série The Elders Scroll

Ano: 1994 - ????
Estilo: Rpg em primeira pessoa/Terceira pessoa
Plataformas: PC/Ps2/Ps3/Xbox 360
Desenvolvedores: Bethesda

Outra série da Bethesda. E essa, vish... Essa é de matar. The Elders Scroll veio ao mundo em 1994. E foi um game, altamente baseado em três elementos: Tolkkien, G.R.R.Martin e Dungeons&Dragons. Ao menos é o que sempre percebi nos elementos do game. O primeiro foi o Arena. Atualmente você pode baixar o Arena e o Daggerfall (seguinte da série, lançado em 1996) de graça no site oficial da Bethesda, ao menos eu fiz isso alguns meses atrás... Mas enfim. A jogabilidade é bem esquisita a primeira vista, mas se formos levar em consideração a qualidade gráfica (para a época) e o tamanho do mundo desses games (acreditem, é GRANDE!), vamos entender a "dureza" dos comandos. Joguei muito o Daggerfall (1996) que veio em um cd, desses que vinham com 30 demos pra gente instalar. Depois nunca mais ouvi falar da série. Até 2007, por aí, quando ouvi falar do Oblivion, mas nem dei muita bola pois ouvi apenas OBLIVION e não The Elders Scroll  IV: Oblivion... (Sim, tivemos Morrowind, o terceiro game da série em 2002). A minha atenção se voltou apenas em 2011, quando fui a uma loja de games e vi: THE ELDERS SCROLL V: SKYRIM. O cara da loja disse que era um dos melhores games, que ele estava perdendo sua vida social por causa dele e blá blá blá... Resolvi levar pra testar. No começo achei meia boca. Jogabilidade "estranha" (Não é ruim, mas a primeira jogada é meio estranha mesmo), os personagens meio sem vida... Deixei de lado. Depois de alguns meses, resolvi dar uma nova oportunidade. Comecei a jogar a sério. Percebi que estava viciado no jogo quando eu vi que já tinha dois personagens. Um no Lvl 50 e outro a caminho do Lvl 35... Nem vou entrar em mais detalhes. Merece uma resenha própria. Próximo!

3 - Earthbound

Ano: 1994 (JP) 1995 (EUA)
Estilo: Rpg de turno
Plataforma: SNES
Desenvolvedores: Ape e Nintendo

Muitos nem sabem que game é esse. E a verdade é que não foi um tremendo sucesso, mas cara... Que game DA HORA! É o único jeito de descrever Earthbound. Originalmente lançado no japão como Mother 2 (Sim, o Mother 1 é do NES 8bits, e nunca foi lançado fora de lá. Seria lançado como Earthbound, porém não vingou, e Mother 2 virou Earthbound...coisas de softwarehouses...) é um rpg ao estilo Dragon Quest. Simples. A história, vejam só, se passa nos dias atuais em algum lugar fictício, mas que lembra algum lugar do interior dos EUA. Você é um garoto, acredito que seja NESS o nome, pelo menos que eu me lembre. Um dia você está em casa e seu vizinho, um gordinho que parece o Eric Cartman, te chama para ver o meteorito que caiu ali perto. Você vai lá e um poder misterioso te envolve. A partir daí você se vê enrolado em uma conspiração alienígena. O Game é repleto de humor e algumas, raras e sutis, referencias pop... Um exemplo é a banda Runaway Five, que você precisa ajudar a se livrar de um contrato ruim... Me lembra vagamente Blues Brothers... Enfim. O game é viciante e cativante. Quem não jogou, recomendo e MUITO!

2 - Série Final Fantasy

Ano: 1987 - ????
Estilo: Maioria é rpg de turno, alguns com sistemas de batalha diferentes
Plataforma: Várias, NES-8bits/SNES/Psone/PsII/Ps3/Xbox360/PC/etc...
Desenvolvedores: Squaresoft/Square-Enix

Essa é a minha série favorita de rpg's. Originalmente lançado em 1987 era para ser o último game de uma softwarehouse que estava quase em falência, a Squaresoft. Era tudo ou nada. Ou o game seria um sucesso ou eles fechariam as portas. Por isso o nome, Final Fantasy (Fantasia Final), o que não deixa de ser uma ironia, visto que é a série de rpg que tem mais continuações e spin offs. Só da série principal são XIV (14 ou catorze/quatorze) games! Fora os spin offs, como as séries Christal Chronicles, Chocobo num sei que lá, Dissidia, Mana Séries e Kingdom Hearts... Uffa...Ao todo devem passar fácil de 30 games. (Carece de fonte)... Mas enfim. O game original é muito dificil, o segundo também. O terceiro nem tanto. O quarto, médio... Às vezes bem difícil, às vezes bem fácil. O quinto é fácil. O sexto também.. O sétimo é médio/fácil. O Oitavo é mais desafiador que todos desde o terceiro, porém... Não é muito difícil. O Nono, nunca joguei muito pra afirmar. O décimo é fácil no geral, tirando os chefes opcionais, ai o bicho pega. O XI não joguei e o XII, joguei pouco. O XIII é razoavelmente fácil, tirando alguns inimigos opcionais e os chefes finais. Aí a coisa complica. O XIV não joguei. Em relação a história, não há relação entre os games. Exceto o X e o XIII, que são os únicos que possuem continuações diretas, respectivamente X-2 e XIII-2. Mas não joguei, por isso não posso falar nada. Não vou ficar comentando especificamente sobre cada detalhe de cada game. Visto que esse texto não teria fim. Rosh. O negócio é o seguinte. Joguem o Primeiro, o terceiro, o Quarto, o Sexto, o sétimo, o décimo e se tiverem curiosidade, joguem o décimo terceiro. Os outros games da série jogue também, mas não são tão empolgantes quanto os citados. Destaque para o VI e o VII, que na singela opinião desse que vós escreve são dois dos três melhores rpg's já lançados.

1 - Chrono Trigger

Ano: 1995
Estilo: Rpg de turno
Plataforma: SNES (Remake para Psone e Nintendo DS)
Desenvolvedores: Squaresoft (Em parceria com alguns membros da Enix)

Eis o melhor RPG eletrônico da história. Também pudera. Staff dos sonhos. Membros da Square responsáveis pelos Final Fantasies e alguns da Enix, entre eles o lendário Akira Toroyama, responsável pela arte da série Dragon Quest e também pela, desconhecida, rosh rosh, saga Dragon Ball (o DB e o DBZ). Esse game foi tudo o que qualquer RPG sempre quis ser. Profundo em suas discussões (Sobre o fim do mundo, a posição do homem na história, imposição de dogmas, preconceito, amor, amizade), profundo em sua história e com muita ação e doses homeopáticas de drama e comédia. E é impressionante o que um personagem mudo como Chrono pode fazer. Ele é um dos mais carismáticos de toda a história dos games sem jamais ter falado uma palavra apenas. Quem dera você não fosse um emo chorão, ein Squall? Rosh!
Jogabilidade fácil, simples. Sistema de batalha por turnos, porém extremamente dinâmico. A dificuldade é razoável. Nada que uns "level-ups" não resolvam. Agora uma das partes mais interessantes. 13 finais diferentes. Uns falam 14, outros 15. Mas oficialmente, que eu saiba, são 13. Cada um dependendo de que parte do game você zerar. Ex: Você zera uma vez. Quando reiniciar o game aparece a opção, New Game +. Você começa um novo jogo, com o nível de experiência, dinheiro, armas e itens que tinha no game anterior. Podendo zera-lo praticamente de qualquer ponto. Os finais em si não são assim, uma coisa de outro mundo. Tirando uns 4 ou 5 finais que são bem legais, o restante fica apenas em algum detalhezinho, uma telinha diferente, etc... Mas creiam no que eu falo, jovens gamers desse mundo. Chrono Trigger é o melhor rpg já lançado! Um Abraço!



Menções honrosas: 

Série Zelda, principalmente a trilogia do NES e o "A Link to the Past", do SNES, que muitos consideram o melhor rpg de ação japonês de todos os tempos. Eu considero sendo jogos acima da média, porém nunca me fascinaram tanto quanto outros games que citei. Gosto é gosto.

Cursus de sapientia philosophiae buteco

Cursus de sapientia philosophiae buteco: O enigma e o fenômeno das redes sociais


                      Quando temos aquele tempinho livre, nós, cidadãos do mundo moderno vamos aonde? Vamos ao facebook! É, pensou que eu ia dizer que vamos à praia? Errou. Rssss
                     Pois veja bem, rosh rosh (risada de pigarro, inventada pelo meu amigo Edson Quintiliano), estamos falando do facebook! A maior rede social, a mais ativa, a mais...descolada. Todas as pessoas legais têm facebook! Até mesmo pessoas como eu e você, sim, nós também temos facebook. E sempre que vou lá dar uma olhadinha, me deparo com uma "orkutização", ou, desculpem o termo, "fudelância" do mesmo... Agora você me diz: "Mas Don Vacorleone, isso é exagero seu. O facebook, ou simplesmente "face" como é carinhosamente apelidado pelos amiguitos da rede, não está assim... tão orkutizado". Olha meus amigos... Eu vou dizer e, como profetizou Zagalo, vocês vão ter que me engolir! O Facebook não é mais o que deveria ser, assim como o orkut (desde 2008, esse já foi pro quiabo faz tempo). O senhor Mark Zureberg e seus amiguitos com certeza não estão nada satisfeitos com o comportamento dos brazucas nessa rede social, assim como em qualquer porcaria de lugar, brasileiro vai e faz merda. Desculpem os ultra-nacionalistas, eu sou um cara patriota. Nos shows da minha banda eu levanto a bandeira do Brasil. Na minha vida pessoal, profissional e até mesmo na cibernética, tento ao máximo demonstrar as coisas boas que nosso país tem e tento lutar por ele, sendo um cidadão consciente de meus deveres e direitos, e toda essa pata quada que o pessoal pseudo-revolucionário de esquerda fala e os pseudo-democratas reacionários de direita ficam enganando os outros, sabe, esse discursinho. Que na verdade é o que deveríamos fazer, sim, sermos pessoas boas, honestas e lutar pelos direitos e deveres e blá blá blá. Mas enfim, não vou ficar me prendendo a clichês. Voltando ao assunto... O Facebook está sofrendo de duas coisas. E eu gosto de chamá-las de "Enigma" e "Fenômeno". Ambas relacionadas à outra coisa, e essa eu costumo chamar de "Fator X", X de xarope. Que é o que o brasileiro, infelizmente, é nas redes sociais. Um baita de um xarope. Lógico, não vou ficar pagando pau pra gringo, eu não faço isso. Eles também têm as xaropices deles. Mas eu sou brasileiro e mostrarei minha revolta contra meus conterrâneos. Vamos lá. Primeiro, enigma. O enigma que me refiro é: Que raios esses xaropes tem na cabeça? E o fenômeno é o do pseudo-existencialismo. Crises em geral, de algumas pessoas que não tem problemas reais, porém insistem em se fazer de vítima e coitados no facebook, pra outros xaropes que não estão dando a mínima para o que acontece com esses primeiros xaropes. Um exemplo de cada. Enigma: "O que tem pra fazer hoje?", "Qual é a da balada?", "Partiu acadêmia”...
Agora o exemplo do Fenômeno: "Você não sabe o que eu estou passando”, “Você que fuça no meu facebook, eu sei que é inveja", "Esta pessoa quer formatar o coração".

AAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHA

                        Que coisa ridiculamente estúpida. Fora as demonstrações de ódio racial, religioso, e os pseudo-ismos e pseudo-revoltados... Gente que se torna vítima da sociedade, mesmo sendo parte da maioria MASSIVA... Mas se é maioria, já não é massiva? Não jovem... A Maioria não é valor absoluto. Maioria pode ser de 50,1% até 99,9%... OU SEJA, 50,1% é maioria e 99,9% é maioria MASSIVA! ENTENDESTE OU QUER QUE TE DESENHES? rosh rosh rosh!

                      Bom, enfim....Ficar postando que você curte a balada, vai pra acadêmia, foi traído(a), o(a) namorado(a) deu um pé na bunda, se odeia judeus, homosexuais, heterosexuais, irlandeses, tucanos, petistas ou rockabilly's, é um problema seu... Fique a vontade de ser uma besta quadrada. Mas pelo amor de Cristo de patinete descendo a ladeira perto de uma encruzilhada onde o Steve Vai fez pacto com o capeta naquele filme de 1986 com o carinha do Karate Kid... Faz um favor? Vai pra casa do senhor, seu Carlos Alho, conhecido também como Caralhitos.