quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Ascensão e a Queda: Titãs

Titãs... ainda do Iê Iê?


                        A melhor banda de todos os tempos da última semana

Olá meus caros, tudo em riba? Por aqui, tudo bem também. Enfim, hoje começo uma nova coluna. A ideia para essa coluna surgiu de um amigo, Vitor Caricati. Sua sugestão, a principio, foi traçar a trajetória da banda Angra, importante conjunto do metal “brasuca”, porém, que já não anda bem das pernas. Bom, não falarei deles nesse momento (mas fica tranquilo Vitor, vou falar deles e de um monte de gente), contudo outra banda será exposta aqui. Falo dos Titãs. Uma das bandas nacionais que mais gosto, mas que infelizmente não passam de uma sombra do que já foram. Bom, sem mais delongas, decurtas ou demédias (nossa, desculpem a piada infame, que coisa horrível), vamos ao assunto em questão: Titãs.

Formada em São Paulo no ano de 1982, a banda contava com vários integrantes, sim, vários.  Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung. Nove integrantes, seis deles... Vocalistas. Era gente, e egos, pra caramba. O nome original era Titãs do Iê Iê, nome que a meu ver é totalmente ridículo. Desculpem, mas é horrível. Ainda bem que a WEA (gravadora deles na época) os obrigou a tirar esse “Iê Iê” tosco. Lançaram então o disco Titãs, sem Ciro Pessoa, que sabe-se lá porque raios ele saiu. O disco era chato. Bom, se você gosta de new-wave... Bandas estilo B52’s e outras “besteirinhas” oitentistas, se sinta em casa. Agora, alguns clássicos saíram desse disco... “Sonífera Ilha” (que foi grande sucesso), e uma das poucas músicas memoráveis do disco, “Marvin”, que seria um grande sucesso em uma versão lançada alguns anos depois.  Essa versão em particular é um reggaezinho bem simples. Outro clássico da banda, “Go Back” é desse disco, porém em uma versão bem fraca. A verdade é que nesse álbum a banda parecia perdida. Misturava new-wave com rock bobo e reggae (não, não era um reggae “de branco” bom como o The Police). Ficava algo fraco e sem naturalidade. Em 1984 chutaram o André Jung da banda, que muito “xatiadu” foi para o Ira!, sendo muito bem recebido lá. Então, estavam sem baterista. Fácil, “vamos deixar o Paulo Ricardo puto com a gente”. Charles Gavin estava ensaiando com o RPM na época e foi chamado para integrar os Titãs. Ele aceitou e o plano de “emputecer” o Paulo Ricardo foi um sucesso! Em 1985 saiu o disco “Televisão”. A idéia era que cada faixa fosse um canal de televisão. O que não deu muito certo. As composições eram um pouco melhores, mais naturais, porém ainda faltava algo. A música “Pra dizer adeus” não foi sucesso nessa versão reggae (Nando Reis adorava Reggae na época, hein?), mas viraria hit no acústico, anos depois. “Não vou me adaptar” e “Insensível” são alguns destaques, virariam clássicos. Os destaques, a meu ver, ficam para “Massacre”, que é a primeira canção mais “punk” ou “metal” do Titãs, e “Pavimentação”, uma música mais “experimental”. Na verdade a versão “boa” é do cd ao vivo “Go Back”, de 1988, mas isso eu vou abordar logo mais.   

Enfim, os Titãs estavam fazendo relativo sucesso, modesto, nada muito grandioso, mas era um começo. Eles iam programa do Chacrinha (jovens, ele era um gordo maluco que apresentava um programa de auditório, tipo o Faustão, só que melhor, só pra quem não conhece e não é dá época...eu mesmo, mal me lembro dele) e eram vistos como bons moços malucos, mais ou menos os “Beatles” do Brasil, só que não. Na verdade eles eram os Rolling Stones (salvo as proporções) brasucas, os “bad boys”. Tony Belloto (Marido da Mallu Mader e guitarrista) e Arnaldo Antunes (maluco que deveria estar num hospício) foram presos por porte (Tony) e porte e tráfico (Arnaldo). Vish... Acabou a inocência. As rádios e a televisão começaram a boicotar os Titãs. Mas isso foi até bom. Em 1986 foi lançado o disco que faria com que eles mudassem seu estigma e se tornassem roqueiros de verdade.
        
Emblemático, pesado, sujo, violento, irreverente e desrespeitoso. Todos são elogios para esse que, por muitos, é considero o melhor disco da banda e talvez de todo o rock brasileiro. “Cabeça Dinossauro”. A Capa já mostra uma imagem que fica na mente. Um desenho de Leonardo DaVinci, “A expressão de um homem urrando”. 
Capa do mitológico Cabeça Dinossauro
O conteúdo? Agressivo. A pegada instrumental Punk se misturava ao funk e ao rock clássico. Das 13 canções, pelo menos 8 se tornaram clássicos. “Polícia”, “Igreja”, “Estado Violência” e “Família” atacavam as principais instituições da sociedade. Outras canções como “Bichos Escrotos”, “Homem Primata”, “Porrada”, “AA UU” e “Cabeça Dinossauro”, mostravam que os Titãs não eram mais uma banda que estava para brincadeira. Agora a coisa era séria e eles queriam mesmo era causar. Naquele momento as rádios e redes de televisão ainda boicotavam o grupo. Os primeiros shows da turnê do “Cabeça” foram modestos, pouquíssimas pessoas. Contudo o marketing espontâneo (ora, prisão, boicote, vish... rende o que falar) começou a funcionar e em pouco tempo o grupo lotava shows.  
Ah, os anos 80.
Em 1987 a banda Titãs era a maior do Brasil, não tinha pra ninguém. E nesse ano sai um disco bem experimental, que eu particularmente considero tão bom quanto o antecessor, “Jesus não tem dentes no país dos banguelas”. Ao invés de lado A e B, lado J e T. É, para que não se ouvisse apenas as canções “de sucesso”.  O Primeiro lado do disco é mais “experimental”, com bastante instrumentação eletrônica. Destaque para as faixas “Comida”, “Corações e Mentes” e “Diversão”. O Segundo lado do Disco é mais voltado ao peso! “Jesus Não tem Dentes”, “Armas Para Lutar”, “Desordem”, “Lugar Nenhum” e “Nome aos bois” são os grandes destaques. Depois de dois grandes discos o grupo lançou um ao vivo em 1988. “Go Back” foi gravado em Montreux na Suiça, no Festival de Jazz, na noite do rock. E que disco. Uma excelente seleção de faixas. Além dos grandes clássicos dos dois últimos discos, roupagem para os, que se tornariam nesse momento, sucessos “Marvin”, “Go Back”, “Pavimentação” e  “Não vou me adaptar”. Essa versão de “Pavimentação” inclusive é uma das músicas que mais curto dos Titãs. Sensacional, vou até ver se acho algum vídeo para deixar pra vocês no final do post. Enfim. O sucesso ia de vento em poupa, ah maravilha, que beleza. 
Em 1989 sai o disco “Õ Blésq Blom”. O que raios quer dizer “Õ Blésq Blom”? Sei lá, segundo um blog que eu achei por aí, esse aqui: http://blesqbom.blogspot.com.br/2010/02/por-que-blesqbom.html (ae, to te divulgando, não me processe! Há há há há... ) é algo do tipo:  “Os primeiros homens que andaram sobre a terra". Enfim. Esse disco mostra um Titãs ainda mais experimental, misturando sonoridades e influências. Não é o tipo de coisa que mais me atrai em uma banda, ou disco, contudo, acho muito válido e interessante. Conta pontos no fator “relevância artística”. Só não pode ficar ruim que nem o “African Child” do Aldous Snow... Há há, eu sei. Ele não existe, é só um personagem de filme, mas quem conhece me entende. Enfim. Ficção por ficção melhor ficar com Spinal Tap (Vai um bônus no fim do post, em algum outro momento post algo sobre eles, imperdível!). Mas e aí? E esse disco? Sim, tem canções memoráveis. Os repentistas Mauro e Quitéria (sei lá quem são) fazem participação, inclusive tendo a introdução do disco com seus respectivos nomes. “Miséria”, “Deus e o Diabo”, “O Pulso”, “32 Dentes” e “Flores”. Esses são os grandes destaques do disco. Não que as outras canções sejam ruins, muito pelo contrário, mas essas, em especial, são melhores. Mas e aí? E depois disso? Depois veio o escatológico, sujo, sem vergonha e bruto “Tudo ao mesmo tempo agora” em 1991. Minha opinião a cerca desse disco é meio estranha (assim como esse disco). Eu gosto muito desse disco, mas ele é bem estranho mesmo. Com certeza é o disco mais “vulgar” do Titãs. Algumas letras como “Isso para mim é perfume” deixariam os Raimundos, ou até mesmo alguns grupos acostumados a falar palavrões, com vergonha.   Olha só “Amor, eu te ver cagar”. Segundo Nando Reis, autor da canção, é sobre a intimidade de um casal. Lindo! “Saia de mim” é a mais famosa do disco, talvez seu único “sucesso”. Pra dizer a verdade esse disco marcou uma fase meio esquecida dos Titãs. Aí, em 1993 eles convidaram o produtor Jack Endino, que produziu discos de grunge de bandas como Mudhoney e Soundgarden, além do “Bleach” do Nirvana. Esse disco, que é um dos meus favoritos, também marcou a saída do Arnaldo Antunes (Vish, foi tarde, vai embora cara xarope, vai cantar com a Marisa Monte e com o Carlinhos Brown, credo)... Talvez por isso goste tanto do disco. HáHá. Não, “Titanomaquia” foi o último grande disco de rock pesado do Titãs.  Ainda teríamos o álbum “Domingo” de 1995. Que é um excelente disco, contudo... CONTUDO... Não tem aquela pegada visceral da época 1986 – 1994. Os grandes destaques dessa fase final do período de ouro dos Titãs são: “Será que é isso que eu necessito”, “Hereditário”, “A verdadeira Marry Poppins”, “Disneylândia”, “Nem Sempre se pode ser Deus”, “Dissertação do Papa sobre crime seguida de orgia”, “Domingo”, “Taxidermia”, “Eu Não Aguento”, “Eu Não vou dizer nada”, de ambos os discos citados.
               Depois disso, o que aconteceu? Eles gravaram um acústico Mtv. Há Há. Pior de tudo, participação da Marisa Monte?Mataram as flores de plástico! Quem disse que elas não morrem? Hein, Branco? Foi você BRANCO MELLO? Ah cara, vai cagar, ops, desculpem o palavreado chulo...vai defecar. Olha, depois disso o que o Titãs fez de bom? Volume dois? Poxa vida, viraram 7 senhores, 7 Roberto Carlos... Afinal “É Preciso Saber viver”. Ou não? Aí eles me lançam em 1999 o disco “As Dez Mais”, que me dá vontade de vomitar 10 vezes. Arruinaram “Aluga-se” do Raul Seixas, deixando ela festiva demais, com muita cara de festinha de adolescente idiota... “Pelados em Santos”, a já manjada música dos mamonas assassinas, que já não era, artisticamente falando, “grandes merda”, mas ao menos era engraçada e relevante, de um ponto de vista humorístico e até certo ponto roqueiro, virou uma babaquice acústica de mau gosto. “Cíumes” do Ultraje A Rigor foi um pouco encoxada também. As que se salvaram? “Circo de Feras” do Xutos e Pontapés (banda lusitana que os Titãs andam de mãos dadas) e “Fuga Nº2” dos Mutantes, essas duas se salvaram. Enfim... Quando achávamos que estava tudo perdido, eles lançam o disco “A melhor banda de todos os tempos da última semana”. E conseguiram resgatar, até certo ponto, aquilo que eles haviam perdido em 1997, no fatídico disco acústico. Não que seja um disco maravilhoso, mas é aceitável. Lógico, não há mais aquela fúria maravilhosa do “Tudo ao mesmo tempo”, “Cabeça”, “Titanomaquia” ou “Jesus”, nem mesmo o experimentalismo do “Blesq Blom”, mas ao menos não foi mais um “Volume II” ou “As 10 mais”, vish. 
Depois dessa fase vieram as músicas das novelas. Ah, essas baladas como “Epitáfio”, “Enquanto houver Sol” e “Isso” (Essa “isso”, que estranho que ficou, é uma que realmente gosto, acho boa... “Enquanto houver sol”, não).  O próximo disco foi um soco no meu rim... “Como vão vocês” (que tem essa “Enquanto houver sol”) é chato, chato e mais chato. Mas lógico, é minha opinião, quem sou eu pra ficar querendo ter a verdade? He He He... Mas é a verdade, é muito chato. E o último “Sacos Plásticos” de 2009 segue na mesma linha. Chato, chato, chato. Tudo soa artificial. Não me empolgo de falar de uma faixa sequer. 
Titãs em 2013... só sobraram 4? Vish...
Cara... Vocês podem perceber, quando estava escrevendo sobre os anos oitenta e começo dos anos noventa, escrevi pra caramba... Foi só chegar nessa parte que não rendeu mais. É que não dá vontade de escrever sobre algo que virou uma caricatura de si mesmo. Titãs, infelizmente vocês já foram melhores. Mas uma coisa eu não posso negar. Em 2010 (ou 2011, agora não me lembro) vi um show de vocês aqui em Bauru-SP (Tecnicamente estou em Piratininga agora, mas ta valendo), junto com os Paralamas... E vocês foram demais. O show está ótimo. Só toquem mais músicas do Titanomaquia , Do Jesus e do Tudo ao mesmo tempo, POR FAVOR CARALHAMBA! Nossa, caralhamba... hhahahahah Um abraço e tchau! Fiquem com alguns vídeos!     

 Pavimentação - Ao vivo em Montreux
Nome Aos Bois - Sesc Pompeia
  Cabeça Dinossauro 
                                                                 Marvin

VÍDEO BÔNUS:
 

SPINAL TAP - Como eu tinha prometido, alguns trechos dessa verdadeira-falsa banda de rock.







sexta-feira, 10 de maio de 2013

Limbo Musical: Thin Lizzy


LIMBO MUSICAL: THIN LIZZY - A banda do filho do brasileiro, que na verdade não era brasileiro...

                Olá meus amigos. Como vão? Estou de volta com meu blog. Meses sem nenhuma postagem, que absurdo, que vergonha. Mas agora voltei, e com algumas novidades. Pra começar, uma coisa que não é tão nova assim, Limbo Musical... E outra coisa... Essa sim, mais nova e também sugestão da minha esposa, comentar sobre curiosidades... Curiosidades curiosas para curiosos... Exato. Bom, vamos voltar à coluna Limbo Musical. Nesse retorno irei falar de uma banda que é altamente influente, tem bastante renome e quem conhece, geralmente, gosta. Dificilmente ouvi comentários ruins sobre ela. Falo do Thin Lizzy.  A maior banda de rock da Irlanda (U2?agahhahahah! Por favor, não me venham com churumelas!).
                A banda foi formanda em 1969 e em sua primeira formação contava com Phyl Lynott, esse é o tal filho de brasileiro, que não é brasileiro (Mas na verdade da Guiana britânica, depois explico melhor) que me referi no título, como baixista e vocal da banda.  Eric Bell, Eric Wrixon, Brian Downey eram respectivamente guitarrista, tecladista e baterista.  Em 1970 lançaram um single “The Farmer/I Need you” e no ano seguinte gravaram seu primeiro disco, auto-intitulado.  No ano de 1972 fizeram uma lucrativa turnê com o Slade e a Suzi Quatro, e sua gravadora lançou o single “Whiskey in the Jar”, uma versão de uma música folclórica irlandesa muito popular (é, aquela mesma música gravada pelo metallica). Phil Lynott, assim como o resto da banda, achou que aquela canção não representava o verdadeiro estilo, contudo foi um grande sucesso na Irlanda e principalmente fora do país, fazendo o Thin Lizzy ficar conhecido. Os discos e os anos seguintes foram bons e ruins. Bons pela qualidade das gravações, alguns discos clássicos como “Vagabonds of the Western world”  de 1973 e “Nightlife” de 1974, ficam na memória como pérolas esquecidas. Contudo a banda sofreu diversas mudanças. Eric Bell saiu, a banda não conseguia mais emplacar um hit, fazendo perder popularidade fora da Irlanda...  Mas isso mudou a partir de 1975 com o disco “Fighting” e posteriormente, talvez o mais conhecido disco deles, “Jailbreak” de 1976. No mesmo ano saiu “Johnny The Fox” e em 1977 “Bad Reputation”. Esses quatro albuns são considerados os maiores clássicos do grupo, sendo também considerada a fase “clássica” da banda.  Em 1978 vemos o lançamento do disco ao vivo “Live and Dangerous”, considerado por muitos um dos melhores (talvez o melhor?) disco ao vivo de todos os tempos, ao menos até então.  Há controvérsias, alguns dizem ser repleto de overdubs (regravações ou correções feitas em estúdio) e que as únicas partes, realmente “ao vivo” são a bateria e a platéia... Contudo, é um excelente disco que representa muito bem a banda até então.  Entretanto começam as grandes discordias, o relacionamento de Phil Lynott e do guitarrista Brian Robertson chega a níveis insuportáveis e o Robertson abandona a banda. Gary Moore, que já havia tocado com o Thin Lizzy em meados da década de 70, volta ao grupo, grava o disco “Black Rose – A Rock Legend”, faz alguns shows e sai novamente em 1979, procurando seguir sua bem sucedida carreira solo.
A partir desse momento a banda começou a capengar cada vez mais. “Chinatown” de 1980 e “Renegade” de 1981, não foram grandes sucessos, aliás, eles não estavam mais conseguindo chegar no Top 100 das paradas dos E.U.A. Sua dedicação começou a voltar-se mais para os mercados da Europa e do Japão, que naquele período estavam mais receptíveis ao tipo de sonoridade do Thin Lizzy. Phil Lynott também estava muito dedicado à sua carreira solo, lançando seu segundo disco em 1982. Não havia muita esperança para o Thin Lizzy, até que em 1983 Phil chamou John Sykes, ex-guitarrista da banda britânica de heavy metal, Tygers of Pan Tang, para tocar no Thin Lizzy. E aí sim a banda teve um rejuvenescimento. A influência de Sykes trouxe peso e nova vitalidade à banda, se aproximando muito do heavy metal.  Parecia a volta triunfal da banda, contudo eles anunciam seu final no mesmo ano, gravando inclusive um disco de despedida com vários membros antigos. Aí o que aconteceu depois?  Lynott começou a fazer alguns projetos, como o Grand Slam, junto com o ex-baterista do Thin Lizzy, Brian Downey. Fez turnê junto com Gary Moore em 1985, mesmo já estando doente. Doente? Doente de quê? Das “dorgas”. Sim, ele estava inchado e se drogando feito um maluco. O que é uma lástima, visto que Phil Lynott era um poço de talento e criatividade, o cara jogou tudo fora e morreu de overdose em 1986.
Em 1996, dez anos após a morte de Phil Lynott, John Sykes retorna com o Thin Lizzy e seus principais músicos. Não gravam nenhum disco, apenas fazem turnês tocando os clássicos do grupo e homenageando Lynott. Muitos criticaram esse retorno, devido à ausência de Phil. Mas isso é besteira. A homenagem dura até hoje. Sykes saiu em 2010 Sykes saiu e Vivian Campbell, ex-guitarrista do Dio, Whitesnake e  Def Leppard, entrou em seu lugar.
                 O Grupo continua fazendo essa bela homenagem e mesmo que sem Lynott, e sem gravar material novo, é muito legal ver as antigas canções em nova roupagem.   Agora fiquem com algumas curiosidades sobre o grupo:

- Em 1978 Thin Lizzy e Sex Pistols se juntaram e lançaram um disco chamado “The Greedies”  (Os Gananciosos) . Misturando as músicas das duas bandas (e mais dos grupos The Damned, Heavy Metal Kids e Boomtown rats, que possuíam integrantes no grupo também) o The Greedies existiu apenas nos intervalos de turnês e gravações de discos das bandas, durando pouco tempo. Gravaram uma canção natalina em 1979, que foi lançada em cd apenas em 2001 em uma coletânea do Thin Lizzy.

- Muitos acham que o pai de Phil Lynott era brasileiro (Até eu achava isso, risos amarelados). Mentira. Ele era da Guiana Britânica, sua mãe era Irlandesa.

-Phil Lynott parece o Tiririca... Sério, é triste....

-Apesar de ser considerado Irlandês, Phil Lynott nasceu na Inglaterra.

-Phil Lynott tem uma estatua  na rua Graffston em Dublin.

-Phil Lynott escreveu dois livros de poesia na década de 70. Foram compilados nos anos 90 sob o nome de “Songs from while i’m away”.

-Phil teve dois irmãos postos para adoção. Sua mãe só revelou isso para ele muito tarde.

-Antes do Thin Lizzy, Phil Lynott e Gary Moore formaram uma banda chamada Skid Row (Não, não é aquela do Sebastian Bach não) no fim dos anos 60.


 E para fechar, alguns clássicos do Thin Lizzy pra galera curtir ou conhecer:
Whiskey in the Jar

The Boys Are Back in Town

Jailbreak

Bad Reputation

Thunder and Lightinning


Don't Believe a Word