terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Limbo Musical: Triumph


Triumph - Aquele trio canadense que não é o Rush
Emerson, Lake an... Quer dizer, Moore, Emmett e Lavine

Rik Emmett e sua guitarra gêmea

                      Olá amigos e amigas e todo mundo... Don Vacorleone está de volta e trazendo para vocês mais um pouquinho de música. E dessa vez rock. E não é qualquer rock, é rock and roll de qualidade, Canadense e não é o Rush. Sim, não é o Rush! Rosh. Rush ou Rosh (pra quem não sabe Rosh é uma risada de pigarro e Rush é o trio canadense de rock mais famoso do mundo, ah sim, vocês devem saber, rosh... ou rush?). Deixando de lado as piadas idiotas e sem graça, tão costumeiras aqui,  e vamos ao que interessa. Esse grupo, que coincidentemente também é um power trio (grupos de três integrantes, geralmente guitarra, contrabaixo e bateria, mas podendo ter variações, que fazem rock, se não for rock não pode ser considerado "power" trio, apenas um trio) oriundo do Canadá, da cidade de Mississauga (vish) da província de Ontário (acho que quem jogava war deve lembrar desse nome) é o Triumph. A banda surgiu em meados dos anos 70. Por ser um power trio, por ser canadense, por terem surgido no momento em que o Rush estava alcançando sucesso mundial e principalmente por um de seus vocalistas (o guitarrista Rik Emmett) ter um timbre de voz extremamente parecido com o de Geddy Lee (Vocal, baixista e tecladista do Rush), as comparações foram inevitáveis. Muitos afirmaram que o Triumph era uma cópia descarada do Rush e isso, meus amigos, não poderia passar mais longe da verdade. O fato é, que apesar de algumas pequeníssimas similaridades, o Triumph é uma banda extremamente original e com sonoridade bastante característica. Rik Emmett deixa isso bem visível em suas linhas de guitarra. Embora ele, e ALex Lifeson (guitarrista do Rush), sejam guitarristas extremamente competentes, versáteis e habilidosos, há diferença nos timbres e no estilo de composição instrumental. Sem contar que Rik Emmett é um mestre das 12 cordas. Sim, ele utiliza uma guitarra gêmea, um braço com 12 cordas e outro com 6 (como qualquer guitarra comum), dando um som característico a banda. Acredito que muitos já viram o Jimmy Page (Led Zeppelin) utilizando uma guitarra desse tipo. O próprio Alex Lifeson já utilizou esse tipo de instrumento, mas Rik Emmett fez disso uma característica a parte, dando não somente uma "encorpada" no som do Triumph, mas também dando uma característica única a suas frases melódicas e harmônicas. Os outros integrantes do grupo são Gil Moore (bateria e vocal) e Mike Levine (contra-baixo). O primeiro disco da banda foi lançado em 1976 e levava o nome da banda. Com as remasterizações acabou recebendo o nome de "In the Beggining". No ano seguinte lançaram "Rock and Roll Machine", que em algumas versões continha músicas do primeiro disco. Até então a banda não havia feito grande sucesso e tocava com certa moderação fora do Canadá. Tudo mudou em 1979 com o lançamento dos singles "Hold On" e "Lay it on the Line" do disco "Just a Game". Inclusive a segunda música citada é até hoje uma das mais lembradas, e um grande sucesso comercial, da banda. A partir de então a banda começou a galgar seu nome e transformar-se em um dos maiores nomes do rock. Tá certo que no Brasil eles não são tão lembrados, mas lá fora (EUA, Canadá, Europa, Japão, etc...) os caras ganharam muito renome durante o final dos anos 70 e começo dos 80. Só uma pausa para dizer um pouco sobre a mudança de sonoridade e do conteúdo lírico da banda. Nos primeiros discos, principalmente os dois primeiros, o som do Triumph era voltado para o Hard rock e o Heavy metal, sendo que quase todas as músicas dos discos eram pesadas. Embora os membros não gostassem de ser rotulados como "uma banda de heavy metal", acreditando que esse termo delimitaria muito a sonoridade da banda.
El Bigodon - Mike Levine
Contudo esse era um fato, o som era pesado, relativamente rápido, porém muito bem trabalhado e com bastante melodia. As letras eram geralmente sobre o rock and roll, rebeldia, diversão e coisas bastante relativas ao rock e a juventude. A partir do "Just a game" a banda começaria a criar maturidade lírica (e sonora também). As letras já se voltavam a temas políticos, sociais e outros, mas também contendo problemas do dia a dia e a boa e velha diversão do rock and roll.

Gil Moore, energia pura
  Em 1980 eles lançam "Progressions of Power". Esse é o disco que menos curto do conjunto, embora ainda seja um excelente disco, com destaque para canções como "Hard Road", a instrumental "Finger Talkin" (Emmett gravava sempre uma faixa acústica nos discos, mostrando um pouco de sua habilidade como guitarrista e violonista), a roqueira "I live for the Weekend" e a pesada "Tear the Roof Off". Nos anos seguintes o Triumph lançaria os três discos que mais gosto de sua carreira. "Allied Forces" de 1981, "Never Surrender" de 1983 e "Thunder Seven" de 1984. Allied Forces é um disco, assim como Never Surrender, energético, criativo e interessantíssimo, desde o primeiro riff da pesada e cativante "Fool for your love", com seu refrão bem hard rock, passando pelo tapa na orelha, a força bruta, energia pura de um aríete musical que é a faixa título, a mirabolante, bela e bem trabalhada "Fight the Good Fight", até os últimos acordes do hard rock ultra melódico e ultra pegajoso que é "Say goodbye". Outro grande destaque é a variada "Ordinary Man", uma das minhas músicas favoritas da banda, sem contar a belíssima "Magic Powers", uma música extremamente linda. E 1983 é o ano de Never Surrender. Um disco que a Rolling Stones deu apenas uma estrela (nota mais baixa). E sabe o que eu penso disso. Um nabo para a Rolling Stones. Essa revista manja tanto de rock quanto os caras do Molejo. Olha só, que isso galera. Um disco poderoso como o Never Surrender merecia ao menos quatro estrelas (de cinco). A abertura fica por conta de "Too Much Thinking" uma verdadeira porrada. "A World of Fantasy" é uma ótima balada, "All the way" é uma música rápida e envolvente, "Never Surrender" é um épico com um solo que faz você querer sair por aí fazendo air guitar, sem contar que você quer matar o Rik Emett por causa das notas que esse cara atinge, não é brincadeira. Mas talvez o maior destaque do disco seja o Heavy-Blues que é a faixa "When the Lights Go Down". E em 1984, fechando essa "trilogia" de discos maravilhosos, temos o excelente "Thunder Seven". Adoro esse disco mas ainda acho os dois anteriores melhores, contudo vou destacar quatro músicas, duas de cada lado do bolachão (os vinis de antigamente juventude). A primeira é "Spellbound" e a segunda "Rock Out, Roll On". Duas músicas que mostram o lado mais pesado do disco, com muitos riffs e melodia na medida certa. O segundo lado segue com destaque para "Time Goes By" e "Killing Time". Esse segundo lado do disco envolve um conceito para as músicas, todas falam sobre o tempo. Capitão Óbvio ataca novamente, dá pra perceber pelo nome (Duhhh!). Enfim. Ambas possuem pontes e refrões extremamente grudentos, mas com algumas das melodias mais marcantes e cativantes da banda, estruturas quase progressivas e muita, mas muita qualidade na música e nas letras também.
                    Em 1985 sai o disco "Stages", material ao vivo da banda. Não se trata apenas de um show, mas de gravações de shows de turnês da banda, com músicas dos discos posteriores ao "Just a Game". Vale lembrar que duas faixas são inéditas, "Mind Games" e "Empty Inside". E no ano seguinte saiu "The Sport of Kings". Então, apesar de ser um bom disco, ainda acima da média, a coisa começou a ficar estranha. Ele era visivelmente mais comercial que outros discos do grupo... Aliás, esse ano, 1986, teve alguns discos bem comerciais para bandas "não comerciais". Vide "Fight for the rock" do Savatage, "Turbo" do Judas Priest ou "A Kind of Magic" do Queen. Mas lembrando galera, se um disco foi "mais comercial", ou mais "pop" que outros, não quer dizer necessariamente que foi ruim. Os exemplos que dei, por exemplo (hahahah, repetição de exemplos... sem graça). O do Queen considero como um dos melhores discos da banda, embora o do Savatage (por mais que Savatage seja uma das minhas bandas favoritas), já não posso dizer o mesmo. O do Judas é um caso a parte. Disco bom, mas de sonoridade... hmm... mais ou menos... meio pop... aquelas guitarras sintetizadas não deram tão certo quanto pro Iron Maiden. O fato é que o álbum de 1986 do Triumph ficou aquém do que se podia esperar do grupo. Algumas músicas são muito boas, "Tears in the Rain", e "Somebody Out There", mas no geral ele parece menos energético e interessante que os discos anteriores. E mesmo essas duas músicas que citei tem um pouco cara de trilha sonora de filme dos anos 80. Não é ruim, mas também não é o ápice.


O grupo no seu auge
A reunião de 2008
                Nesse período o Triumph passava por uma crise e bastante pressão entre os membros. Rik Emmett não se mostrava satisfeito com o grupo e em 1987 eles gravariam o último disco com seu guitarrista original e o penúltimo disco de estúdio da banda. Modesta opinião? Bastante superior ao "Sport of kings", é o que acho desse disco, o "Surveillance". Dou destaque para "Never Say Never", "Headed for nowhere" (que tem um riff parecido com material do grupo alemão Running Wild), a balada "Let the Light (Shine on Me)" e "Carry on the Flame". O disco não fez um grande sucesso, apesar de sua qualidade, e a banda já não estava mais tão popular como antes. Tudo isso, somado as frustrações de Rik Emmett com o grupo fez com que ele saísse. Então a banda entrou em um hiato ficando sem gravar nada até 1993, ano em que lançam seu último disco. Para o lugar de Rik Emett eles convidam Phil Xenidis, conhecido como Phil X, um guitarrista de estúdio, que tocou com gente do calibre de Alice Cooper, Tommy Lee, Rob Zombie e também, pfff...Avril Lavigne (ahahhahhahahah, mas isso bastante tempo depois galera, ah sim, vale lembrar que antes do Triumph ele não havia tocado com esses caras citados, apenas em algumas pequenas bandas, e o cara acabou substituindo o Ritchie Sambora, em alguns shows, recentemente no Bon Jovi, vish, o cara tá que tá, rosh). Então lançaram o disco "Edge of Excess", que apesar de ser muito bom, pesado e com uma pegada bem hard rock e heavy metal... Não deu certo. Comercialmente falhou pois aquela sonoridade estava datada em 1993, ao menos para a indústria musical. Em termos de público (fãs) fracassou em termos. Eles fizeram uma boa turnê, mas acredito que muitos torceram o nariz pois queriam a presença de Rik Emmett. Quer queira ou não, Emmett é um sujeito muito carismático, além de excelente músico.  E fez falta. Não menosprezando Phil X, masssss...é aquela coisa... Rik Emmett é o cara. O disco tinha uma sonoridade bem pesada (pra um disco de hard rock), lembrando algumas coisas do Skid Row (a lá "Slave to the Grind") e também do próprio Triumph. Acredito, eu, que pela falta de sucesso comercial, e até mesmo apoio do público, o Triumph se dissolveu. Cada um seguiu seu rumo. Rik Emmett já seguia uma, relativamente, bem sucedida carreira solo (não continuou famoso como no auge do grupo, mas estava bem, mais ou menos como o Mark Knopfler após a separação do Dire Straits, lógico, salvo as proporções). Gil Moore continuou a ajudar várias bandas através de seu estúdio Metalworks Studio (o maior e melhor estúdio de gravações musicais do Canadá), entre as quais David Bowie, Guns N' Roses, The Cranberries, Rush, Prince, Placebo, Sum 41, entre outros artistas menos famosos e também algumas celebridades que eu prefiro não citar. Há, Há, Há e Rosh. Quanto a Levine, o bigodão do grupo resolveu se dedicar mais a família.
                      Durante a década de 90 e princípio dos anos 00, houve rumores de que o grupo iria se reunir, mas isso só foi acontecer em 2008 em um show na Suécia. Em 2012 foi lançado um Cd e um Dvd desse show histórico, no qual ficou registrado um repertório curto, porém conciso, com os maiores sucessos e clássicos do Triumph. Infelizmente a banda nunca mais se reuniu para gravar um disco com músicas inéditas ou fazer uma turnê. Porém Rik Emmett ainda toca os clássicos do grupo em seus shows e também temos a possibilidade de recorrer a nostalgia...Ouvindo discos, músicas e vendo shows desse maravilhoso power trio.
                    Bom pessoal, é mais ou menos isso aí. Vou deixar vocês com alguns clássicos em ordem cronológica. Espero que gostem. Quem não conhece, corre atrás da discografia. Comprem, baixem, emprestem... Só não roubem, por favor né. Rosh. E pra quem já conhece, bom... Sabem do que estou falando. TRIUMPH!


1976 - Blindinglight Show (do disco "In the Beginning)



1977 - Takes Time (do disco "Rock and Roll Machine")


1979 -Lay it on the line (do disco "Just a Game")


1980 - I Live for the Weekend (do disco "Progressions of Power")


1981 - Fight the Good Fight (do disco "Allied Forces")


1981 - Ordinary Man (do disco "Allied Forces")

1983 - Never Surrender (do Disco "Never Surrender")
 
1983 - When the Lights Go Down (do disco "Never Surrender")
 

1983 - Allied Forces (do Disco "Allied Forces" - Versão ao vivo)

1984 - Time Goes By (do Disco "Thunder Seven")


1986 - Tears in the Rain (do Disco "The Sport of Kings")

 

1987 - Headed for Nowhere (Do disco "Surveillence")

1993 - Child of the City (do disco "Edge of Excess")


2008 - Too Much Thinking (do disco "Never Surrender" - Versão ao vivo da reunião de 2008)
Observação: Desculpem, não consegui achar nenhum vídeo (vídeo mesmo) de qualidade desse show. Mas de qualquer maneira acredito que exista para comprar.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Limbo Musical: Nem tudo que eu ouço é metal

Don Vacorleone e seu gosto musical: Rock e metal, mas também tem outras coisas...

                               Só não esperem encontrar pagode, funk carioca, sertanejo universitário... Tão pouco Samba, MPB (aquelas de barzinho), Bossa Nova ou Música Eletrônica (com algumas raras exceções). Sou um cara que curte boa música, mas a boa música, para mim, é um conceito meio limitado. Isso não faz de mim alguém limitado (musicalmente), radical ou preconceituoso. Não, não. Respeito a diversidade de gostos musicais existentes por aí. Simplesmente sei o que gosto. Se me agrada, não tem por que não ouvir. Agora, se acho chato, ruim ou simplesmente não me chama a atenção, vou mentir pra que? Pagar uma de "eclético" nunca foi minha praia. Jamais fui nessa de "odeio o som que toca lá, mas vou pra pegar mulher" ou então "Ah, não é porque toca música que eu não curto que vou deixar de sair com a galera". Eu deixo de sair sim. E não riam, é sério. Música é algo extremamente importante para mim. Não sou do tipo que vai na casa dos outros e pede pra mudar a música, mas se você está na minha casa, e quiser arrumar briga, pede pra mudar o som. Cara, você despertará minha máxima ira. Lógico, se for algo que eu não curta. Mas enfim. Mesmo assim não sou radical e tem bastantes coisas (é, tá certo o jeito que eu escrevi, não venham reclamar) que eu curto que fogem do círculo rock-metal-blues. Vou citar algumas coisinhas que tenho curtido bastante ultimamente.

OBSERVAÇÃO: Colocarei dois vídeos de cada artista e banda citados aqui, todos os vídeos estão no final da postagem, por isso, desçam lá e confiram depois)


Billy Joel
                  Tenho ouvido demais os trabalhos da década de setenta desse senhor. Pianista, compositor, músico, cantor... Um cara polivalente. Ele começou a carreira na década de sessenta e foi se envolvendo com algumas bandas até lançar seu primeiro disco em 1971. Durante os anos foi evoluindo sua música, adquirindo várias influências que vão do rock a música clássica. Passando por blues, soul, doo-woop, musicais da broadway, música folk, jazz entre outros. O estilo dele é diversificado e muito característico. Misturando os ritmos dançantes a sonoridades mais melancólicas. E isso fica extremamente evidente na obra prima que é o disco "The Stranger". Coincidentemente é seu disco de maior sucesso, mas nesse caso não é por ser comercial, mas sim um disco pop de extrema qualidade, com alta qualidade e cuidado nas composições. Destaques são a maravilhosa faixa título e sua construção, a introdução é uma balada de piano com assovios melancólicos e depois explode em um rock dançante e cativante, a peça quase progressiva e tocante de "Scenes from an italian restaurant", suas variações são lindas, e as cativantes "Only the good die young", "Movin' Out(Anthony's Song)" e "Just the way you are".
             Na minha opinião esse músico alcançou seu auge com esse disco, depois durante os anos 80 acabaria fazendo obras mais pops e comerciais, tendo até mesmo uma música (Uptown Girl) regravada por uma boy band, haahhaha rosh total. Totalmente a contramão do Children of Bodom (banda de metal europeia) que gravou uma versão metal de uma canção pop da Britney Spears (vish).
            Recomendo demais Billy Joel e deixo para vocês duas canções dele pra conferir seu trampo, a faixa título "The Stranger" e "Scenes from an italian restaurant".



                                   
 Steely Dan
          

                 O Steely Dan foi um conjunto muito sofisticado, musicalmente, e variado. Sua sonoridade é difícil de definir mas podemos classificar como Jazz fusion misturado com rythm 'n blues e soul music. Além diversos outros estilos, uma verdadeira mistura ambulante de estilos. Confesso que ouvi poucos discos desse grupo, mas alguns realmente me agradaram. Dentre os mesmos posso citar "Aja" de 1977, aquele que muitos consideram como a obra prima da banda, "The Royal Scam" de 1976, "Pretzel logic" de 1974 e "Countdown to Ecstasy" de 1973. Não ouvi praticamente nada desse grupo dos anos 80 em diante, por isso não posso dizer muita coisa sobre trabalhos mais recentes, contudo esses trabalhos citados são obras muito boas, mas BOAS MESMO. Um grande destaque da discografia é a canção "Deacon Blues" do disco Aja. Sua estrutura que mescla R'n B, Jazz e Blues é suave mas com uma pegada forte. Outra excelente canção é a "Pretzel Logic" do disco de mesmo nome. Sua estrutura é um blues mais tradicional, mas percebe-se um cuidado especial para dar personalidade a música, talvez pelos vocais e backing vocais, a levada quase "progressiva" da canção, "culpa" do teclado e da guitarra hipnótica e o acompanhamento das sessões de metal. E são essas duas músicas que vou deixar para vocês. Não é um grupo para qualquer um, assim como o próximo que citarei.

Blood, Sweat and Tears

                       O Blood, Sweat and tears foi um grupo que misturou rock, blues e jazz, fazendo o tal do fusion-rock, e muitos dizem que eles foram uma das primeiras bandas a faze-lo. Bom, talvez, sua jornada começou em 1967. O primeiro disco tem alguns elementos pop e bastante jazz, depois foram se tornando um pouco mais pop e fazendo sucesso, mas desagradando muita gente, pois se apresentavam em festivais organizados pelo governo. Isso era muito mal visto na época. Independente da popularidade, sucesso ou se agradavam o público, a critica ou o que for, eles tinham muita qualidade. Mesmo sendo uma banda de jazz-fusion demasiadamente pop para o estilo tinham uma sonoridade bem exclusiva e interessante. Com o disco "New Blood" o grupo ficou um pouco mais puxado para o blues e o jazz novamente. No entanto o grupo nunca foi extremamente popular, mas o interessante é que fizeram bastante sucesso. Essas coisas acontecem, são estranhas mas acontecem. Vou deixar para vocês duas músicas que curto muito, "Lucretia McEvil" do terceiro disco e "Down in the flood" do New Blood.


Antônio Marcos

                  Agora vamos falar um pouco de artistas brasileiros. Antônio Marcos foi um cantor dos anos 60, 70 e 80 (e principio dos anos 90) que surgiu em meio ao pessoal da Jovem Guarda. O estilo dele é bem diferente de tudo que vocês devem imaginar que eu curta. Uma mistura de boleros, rock, pop e música de fossa... Música de fossa??? Sim, aquelas músicas bem deprimentes que o pessoal ouve quando está com dor de corno. Há, brincadeira. Mas é um tipo de musica bem, mas bem deprê. E ele era um cara bem deprê, o tema constante de suas músicas eram insatisfação da juventude, tristeza, desilusões amorosas e também um pouco de louvor religioso (quem não se lembra da música "Homem de Nazaré", gravada pelo Chitãozinho e Xororó, vish, aquela do "ei irmão, vamos seguir com fé...aquilo que ensinou o homem de Nazaré", vish, rosh, sim, essa música foi gravada pelo Antônio Marcos, e não sei se é dele, mas a versão mais antiga que conheço foi gravada pelo mesmo). Acontece que esse rapaz morreu de insuficiência hepática (problema no fígado) causada pelo alcoolismo, então já viram né galera jovem, não encham a cara de pinga todo dia... Caso contrário, já viram, vão parar no IML. A verdade é que a sonoridade desse cara era incrível. Na minha opinião ele era o grande destaque daquela turminha da jovem guarda, mas sei lá por que raios isso foi parar nas mãos do Roberto Carlos. Estranho. Fiquem aí com algumas músicas dele, "Oração de um jovem triste" e "Sonhos de um Palhaço".

Jessé
                     
                   Jessé, ou Jessé Florentino Santos, foi um cantor que fez bastante sucesso na década de oitenta (embora nunca tenha agradado muito a crítica) e também morreu cedo. Seu estilo é bastante versátil, contudo sempre focado em um meio termo entre as canções pop, mpb e alguma influência de rock britânico dos anos 60, estilo The Beatles, naquela fase Revolver, Sgt.Peppers. Claro, com menos experimentalismo, mas com grandiosidade musical. Ele foi revelado em 1980 com a canção "Porto Solidão" em um festival. Dali em diante fez muito sucesso e gravou canções maravilhosas. Dono de uma voz potente e de um registro extremamente alto é uma das mais poderosas e belas vozes da música popular brasileira. Infelizmente não teve o reconhecimento que merecia, ficando aquém (em termos de elogios da critica e sucesso comercial) de alguns artistas mais "protegidos" pela mídia. Infelizmente morreu em um acidente de carro em 1993, quando estava prestes a completar 41 anos. Fiquem com duas canções, "Porto Solidão" e "O Sal da Terra".

Ronnie Von
                    Mais um cantor BR. Acredito que esse cara seja bastante conhecido pela galera mais jovem, mas pelo motivo errado (embora seja cômico). Ele soltou uma pérola em seu programa de TV (é, quem não sabe ele tem um programa excelente, que já levou icones como Glenn Hughes e Jeff Scott Soto) enquanto lia uma carta. Passou até no top 10 do programa CQC. No final eu coloco um vídeo sobre isso. Mas enfim. Ronnie Von surgiu como cantor durante a jovem guarda, comandando um programa similar, que era um concorrente. E olhem só, o cara era bem mais roqueiro, aliás, ele era roqueiro mesmo. Suas músicas eram psicodélicas (ao menos no final dos anos 60 e principio dos anos 70) , mais extravagantes e menos "bobinhas" que de seus "adversários", o "Rei" Roberto Carlos e o "tremendão" Erasmo Carlos. Pra mim Von era melhor que os "Carlos". Mas enfim, parece que a maioria não acha isso. Mas a maioria que vá plantar batata e assim como disse Nelso Rodrigues "toda unanimidade é burra", mesmo essa frase deve ter suas exceções, mas eu a usei pois ilustra bem. Ah, vai saber... Só sei que eu prefiro Ronnie Von, me desculpe quem discorda, mas é a minha opinião. E não, não chamei ninguém de burro. Rosh. Fiquem aí com duas canções dele "Para de sonhar com estrelas" e "Máquina Voadora", e também o vídeo que citei anteriormente. Há Há.
        

                 Valeu gente, por hoje é só, fiquem espertos e acompanhem o blog aí para mais novidades. Um grande abraço a todos.

Billy Joel:
                               The Stranger

               Scenes From an Italian Restaurant






Steely Dan:

                                  Deacon Blues

                               Pretzel Logic

Blood, Sweat and Tears

                               Luretia McEvil

                             Down in the Flood

Antonio Marcos:

                   Oração de um jovem triste

                              Sonhos de um palhaço

Jessé

                                  Porto Solidão

                                 O Sal da Terra
Ronnie Von

              Pare de sonhar com estrelas distantes

                           A máquina voadora

E o lendário, o mítico, o maravilhoso vídeo que falei sobre o Ronnie Von:

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Games, Games e Games: Uma lista com 10 jogos do estilo RPG

Don Vacorleone e suas famosas listas: Dessa vez, dez rpg's nota dez

              Desculpem o trocadilho infame, mas essa lista realmente é nota dez. Sinceramente também peço desculpas pela demora na atualização. Estou ficando enferrujado. Meses e meses sem postar. Não farei promessas dessa vez. Vou postar quando tiver a oportunidade. Tenho vários rascunhos aqui. O rascunho sobre games distópicos e estudos sobre personagens de games e também questões importantes abordadas em alguns jogos , sobre filmes (filmes da máfia, filmes influenciados por games e vice-versa, filmes sobre rock), sobre HQ's (estou fazendo alguns posts sobre heróis e vilões), sobre música (estou ouvindo algumas coisas interessantes e recentemente ouvi um disco que curti demais, conhecia o cantor mas não conhecia sua obra, nem seu melhor trabalho, falo sobre o disco "The Stranger" do Billy Joel, mas isso fica pra depois) entre outros rascunhos que podem render boas postagens. Contudo hoje o tema é: GAMES!  GAMES E GAMES!
               Preparei uma lista com 10 games do estilo RPG. Para quem não sabe, vamos lá. RPG é uma sigla que significa ROLE PLAYING GAME, ou, em bom português, Jogo de Interpretação de papel. Esse tipo de jogo surgiu nos anos 70 nos Estados Unidos da América com o famoso jogo de tabuleiro chamado "Dungeons and Dragons" - Masmorras e Dragões (PT-BR) - que acabou por influenciar, e ser responsável diretamente, pela criação do desenho animado, tão querido e famoso, "Caverna do Dragão". Bom, em um RPG tradicional, de tabuleiro, temos uma equipe, que é formada por guerreiros, magos, ladrões e todo tipo de classe imaginável, presos em um calabouço infestado de monstros e criaturas, além, é claro, de tesouros. Esses jogadores têm que interpretar seus respectivos papéis ao mesmo tempo que seguem a história traçada pelo Mestre do jogo. É ele quem dita as regras e narra a história. Ele fornece estatísticas, opções e possibilidades e tudo mais para que os protagonistas possam agir em grupo, tomando decisões justas para todos e tentando sobreviver através do trabalho em equipe. E por isso que eu digo, ao contrário do que leigos pensam o RPG de mesa é um tipo de jogo que estimula o raciocínio, trabalho em equipe, cultura, desenvolvimento social e companheirismo. Sem contar que é bem divertido. Lógico, sempre existe algum retardado que faz o lance ser mal visto pelos ignorantes de fora... Mas enfim. Eu nunca joguei muito esse tipo de RPG, não por não curtir, é que eu nunca fui muito social (rosh - saudades do rosh, rosh.. a risada de pigarro - rosh kkkkk), sempre preferi os RPG's eletrônicos. E é deles que vou falar agora. Ah sim, antes de prosseguir vale lembrar que os RPG's de mesa se estenderam em diversos sistemas, que é o nome dado ao tipo de RPG de mesa. O já citado Dungeons and Dragons foi seguido diretamente pelo Advanced Dungeons and Dragons e daí por diante inúmeros sistemas tiveram origem. Vampiro - A máscara, Lobisomem, GURPS, RPG's baseados em animes, em outros tipos de games, filmes, HQ's, lendas urbanas, mitologia, história, literatura, etc... A lista é enorme e vamos ao que interessa. RPG's nos videogames! Eba!
            Para começar vale lembrar o que disse em outro post... Esse tipo de jogo tem um principio meio obscuro nos consoles e computadores pessoais. Tem gente que diz que a série Ultima (PC's/DOS) foi a primeira, outros dizem que foi o jogo Adventure (Atari 2600)... E tem alguns que falam que foi outro ou outro. Enfim, só é correto afirmar que o RPG de videogame (incluindo computadores aqui) surgiu no princípio dos anos 80. Bem rudimentar e só começou a ficar "parecido" com o que temos hoje por causa de séries como Ultima, Dragon Quest (ou Dragon Warrior) e Final Fantasy. Bom galera, vamos a lista...

Dragon Quest III no Super NES, em inglês só com emulador
10 - Dragon Quest III (REMIX)
Console: Super Nes (originalmente era do Nes)
Ano: 1988 (NES) e 1996 (SNES)

Para começar uma série que é hiper-mega-ultra-super-blaster(odeio essa palavra... "blaster") fuckin foda no Japão e praticamente renegada a segundo, ou terceiro, plano no resto do mundo. Dragon Quest (ou Dragon Warrior nos EUA). É uma série bem tradicional e meu favorito da série (ou dos que joguei, que foram o I, II, III, VI e o VIII) é o terceiro, em especial a versão REMIX que foi lançada para SNES. Como essa versão nunca saiu do Japão só joguei a ROM (para quem não sabe o que é rom eu explico, é uma adaptação, não oficial, de um game antigo, ou novo também, para o pc e roda através de um software especial chamado emulador, e ele faz exatamente isso, emula o sistema desejado. Lembrando que não é ilegal ter roms, ou rons, desde que você possua o cartucho original e blá blá blá) traduzida para o inglês recentemente (não tão recentemente, foi em 2007 mais ou menos). e achei que ela estupra (de leve) a original do NES. Não necessariamente em termos de dificuldade (é um jogo médio-difícil), mas em questão de gráficos, possibilidades, jogabilidade e tudo mais. A história é simples, você é filho do grande herói Ortega e deve lutar contra o demônio Baramos. É basicamente isso. A história nunca foi o ponto forte da série. Não que seja ruim, não não... É simples, mas bem contada e divertida. E o jogo funciona assim. Lembrando que vou falar da versão do SNES. Você escolhe seu nome, sua data de nascimento e outras coisas. Então faz um teste de personalidade. Responde algumas perguntas e depois entra em uma cena e tem que resolver algum problema (de uma maneira ou de outra) ou simplesmente ignorar o problema e sair da cena. O resultado dirá que tipo de pessoa você é. Isso serve para definir um caráter que irá influenciar suas habilidades durante o jogo. Por exemplo. Uma personagem com personalidade VIOLENTA terá mais ganho de força do que outros status, assim como um personagem com personalidade LÓGICA ganhará mais atributos relacionados a inteligência. Isso também irá influenciar sua "profissão". Se for um cara durão, vai se dar melhor na luta com armas e na defesa, se for mais maleável ou mais tranquilão, talvez seja melhor usar magias. Enfim. Você também pode escolher quem serão seus companheiros de viajem (além de você, mais três personagens) e escolher suas profissões. Enfim, um ótimo game.

Ness - O personagem principal do game
9 - Earthbound (Mother II)
Console: Super NES
Ano: 1995
   
               A primeira vista esse jogo pode parecer infantil e bobo. Mas amigos, ele não é. Simplesmente um dos games mais legais que já joguei (e eventualmente ainda jogo). Não se deixe enganar pelos gráficos coloridos e os personagens infantis. A história é legal, com algumas referências a cultura pop e com muita comédia. O seu personagem é Ness, um garoto (de uns 11 anos mais ou menos) que não vai enfrentar Dragões, feiticeiros, guerreiros, monstros e coisas do tipo. O que você vai enfrentar no game é uma gama de bizarrices e coisas estranhas. De Mafiosos e robôs bem zuados, passando por hippies doidões, morsas, moscas, formigas, ursos até cogumelos ambulantes, alienígenas e discos voadores. A trama é interessante, os personagens tem um certo carisma, embora a essência do jogo seja nessa psicodelia e nas menções pop, que apesar de não serem muitas, são presentes e isso era raro para a época. Vale a pena, demais! E lembrando, é o segundo game da série, que lá no Japão ficou conhecido como Mother. Seria Mother para NES, Mother II (Earthbound) para Super NES e 


A lendária fase das vacas assassinas
8 - Diablo II (e sua expansão, Lord of Destruction)
Console: Não, foi pra PC mesmo.
Ano: 2000

                Em 1996 saiu Diablo e o game foi um grande sucesso. E era um ótimo game. Estilo isométrico (você vê o personagem por cima, mas na diagonal, dando a impressão de profundidade), jogabilidade fluída e tranquila. História simples que servia mais para um conceito do que para uma trama. E em 2000 saiu Diablo II (em 2001 sua expansão) e foi considerado, justamente, um clássico imediato, um puta game e está em nossa memória até hoje, e por mais que Diablo III seja bom, o II era melhor. Há. Enfim. No segundo game você escolhia sua classe (Bárbaro, Paladino, Feiticeira, Necromante ou Amazona, e mais duas, Druida e Assassina na expansão)e explorava calabouços, florestas, desertos, tumbas, cavernas e até mesmo o INFERNO! ui... Com seu personagem e no máximo mais um companheiro contratado. As suas habilidades eram customizáveis em três árvores diferentes, geralmente uma sendo de habilidades passivas, uma de ataque mágico e outra de ataque físico. Quatro níveis de dificuldade, sendo que o desafio era presente desde o modo mais fácil. Além da enorme variedade de armas. E uma coisa, extremamente interessante. Apesar das missões serem sempre as mesmas, cada vez que você jogava o game os mapas eram criados de maneira aleatória. Ou seja... Você acaba sempre se deparando com novidades e não dava pra traçar um caminho sempre, o jogo te obrigava a traçar novos caminhos e rotas. Um game que teve tudo isso e foi além, tendo um dos modos multiplayer mais jogados de todos os tempos. Deve perder apenas para Call of Duty, hehehe. Enfim, um clássico. E se bobear ainda tem gente jogando ele online, até mesmo em servidores oficiais. E lembrem-se, falamos de um game que tem quase 15 anos.



7 - Phantasy Star IV: The End of the Millenium
Console: Mega Drive
Dark Force: Nesse jogo você enfrenta ele pra caramba
Ano: 1995 (Nos EUA, no Japão saiu 2 anos antes)

                    Quem curte a série Phantasy Star se divide na hora de escolher o favorito. Geralmente dizem: Phantasy Star II é o mais difícil. O I é o mais inovador. O III é o mais... o mais... Bom, hehehe, eu curto o III, principalmente o lance das gerações. Mas todos devem, ou ao menos deveriam concordar, que o IV é o melhor. Ah, me desculpe quem não concordar, mas PS IV é um game incrível. Ele trás um nível de dificuldade menor que os outros games da série, o que não chega a ser ruim, pois a série sempre foi mais difícil que outras séries populares como Final Fantasy. Contudo o jogo não é mamão com açúcar. A história é ótima, finalmente são tapados (ou ao menos tentam tampar) alguns furos na trama.O sistema de técnicas em conjunto é excelente, os personagens são bem equilibrados, cada um com sua peculiaridade e forma de jogar. E o trabalho em equipe, ao contrário de outros RPG's, realmente faz diferença. Se nunca jogaram um jogo da série, recomendo que comece por esse.


6 - Ultima Online
Essa versão tá com uns gráficos melhores
Console: PC
Ano: 1997

                 A Série de jogos Ultima é uma das maiores e mais antigas franquias do ocidente. Seus primeiros games datam de idos dos anos 80 e sempre foram bastante influentes, principalmente para os que gostam de rpg's de computadores. E no ano de 1997 a EA e a Origim Systems resolveram lançar essa pérola, um dos primeiros MMORPG (Multiplayer Massive Online RPG) ou RPG Online de multiplayer em massa, ou seja, um RPG para ser jogado pela internet em um mundo enorme com várias pessoas de todas as partes. Ele tinha um servidor (e ainda tem) próprio, mas o diferencial foi exatamente a possibilidade da criação de servidores não oficiais. Durante os anos de 2000 até 2004, 2005, houve uma grande explosão na criação de servidores para UO no Brasil. Eu mesmo joguei pra caramba nessa época. Não vou citar os servidores aqui, mas joguei em pelo menos uns 10, dentre várias modalidades. Esses servidores eram conhecidos como shards (em uma tradução livre poderia ser algo do tipo fragmento de uma pedra ou cristal, mas pode ter algum outro significado). E esses shards se dividiam em shards normais (semelhantes ao servidor oficial, apenas com customização do administrador), free shards (não era preciso pagar para jogar), easy shards (servidores os quais o jogador poderia evoluir com muita rapidez as habilidades de seu personagem, lembrando que originalmente UO é um game difícil. Cada ação que você produz, como,. por exemplo, cortar madeira, matar um inimigo, garimpar uma mina, fazer comida e etc, lhe dá uma mínima quantidade de experiência naquele trabalho, fazendo com que subir de nível seja uma tarefa árdua. Nos easy shards isso é diferente, você evolui seu personagem muito, mas muito rapidamente, se bem que a taxa de crescimento varia de shard para shard), war shards (Dedicados exclusivamente para PVP, ou player-vs-player. Nesses shards o personagem começa com todos os atributos e técnicas no máximo, com boas armaduras, armas e magias, pronto para o combate), entre outros tipos de shards. A minha preferência sempre foi por shards normais, mesmo demorando meses para conseguir que o personagem ficasse forte. E sabe, a gente usava dois programas, que alguns shards consideravam ilegais, que eram o UO Macro e o UO Loop. Com o macro a gente "gravava" uma ação e com o Loop a gente mandava ele repetir aquela ação por tempo indefinido. Coisas demoradas e chatas, como garimpar minério e depois treinar a profissão de ferreiro para fazer armas e armaduras poderosas, podiam ser gravadas e deixadas sendo feitas automaticamente durante a noite. No outro dia essas atividades tinham "upado" vários levels. Enfim. Mas no final das contas o que era mais divertido nesse game era a possibilidade de criar uma guilda (espécie de irmandade ou grupo) com seus amigos, comprar uma casa enorme (geralmente no meio de alguma floresta ou descampado) e ficar por lá se preparando para depois sair em grupo e matar dragões. Enfim, um game muito bom, com grandes possibilidades e praticamente sem fim.


O famigerado Deathcla
5 - Fallout: New Vegas
Console: Xbox 360, Ps3, PC
Ano: 2010

                  A série Fallout já é bem conhecida dos gamers, e razoavelmente antiga. O primeiro jogo é de 1997 e era um rpg de estratégia por turnos, cheio de referências pop, conspirações políticas, violência e humor em um mundo pós-apocalíptico. O terceiro game da franquia (Fallout 3) mudou a jogabilidade. Não seria mais um rpg de estratégia por turnos (com visão isométrica), mas sim um rpg de tiro em primeira pessoa/terceira pessoa. E o New Vegas seguiu essa linha. E na minha opinião foi melhor assim. Eu gosto da visão isométrica, mas sei lá, os games da geração atual casam melhor com primeira ou terceira pessoa do que com outro estilo de jogabilidade. Talvez seja apenas uma visão particular que não represente a verdade, mas enfim. O Fato é que o único game da franquia (ao menos dos 4 principais, existem alguns spin-offs, ou seja, games que não seguem a história, ou nada tem a ver com a linha de jogos principais, mas usam personagens, o mundo, o universo ou compartilham de elementos com os games da franquia, entenderam? rosh)que não joguei foi o terceiro. Mas New Vegas é uma pérola. Um jogo de mundo aberto (você tem liberdade para fazer as missões que quiser na ordem que preferir, exceto as que tem relação cronológica com a história, e para explorar o mundo) no qual você vai se deparar com diversas facções, podendo se aliar as mesmas ou lutar contra. Vale lembrar que você jamais poderá se aliar por mundo tempo a duas facções rivais. As principais do game são NCR (New California Republic - Nova República da Califórnia, ou seja, o governo) e a Ceasar's Legion (Legião de César). Você jamais poderá ficar aliado das duas ao mesmo tempo durante muito tempo. Se o fizer será considerado um traidor pela que fez aliança primeiro. Enfim. Esse é um daqueles games que você escolhe a maneira de jogar. Se for uma pessoa que não curte a violência, um carinha da paz, de "buenas", pode jogar de maneira diplomática, resolvendo a maioria dos conflitos na conversa, melhorando assim seus status diplomáticos como oratória. Ou então pode investir diretamente em habilidade com armas de fogo ou armas de energia e sair por aí matando geral. A escolha é sua... Ou pode balancear as coisas, enfim. Jogão altamente recomendado para horas e horas de diversão, sem contar que o valor de replay do jogo é alto, vários finais diferentes e várias missões que você vai deixar passar despercebidas na primeira ou na segunda jogatina.


O confronto final entre Sepiroth e Cloud
4 - Final Fantasy VII
Console: Playstation (o primeiro), PC
Ano: 1997

                        Muitos consideram esse o melhor FF, eu sou uma exceção, para mim é o segundo melhor, e quiçá um dos melhores RPG's já lançados. A verdade é que Final Fantasy VII abriu uma nova geração de rpg's (os rpg's em 3D duhhh!) e influenciou, assim como foi muito jogado, uma geração de gamers e produtores de games. A história é envolvente, os personagens são carismáticos e você sente empatia por eles, aliás, é uma característica da série e da Squaresoft (agora Square-Enix) fazer isso, personagens humanos, com sentimentos, valores, virtudes e fraquezas, dúvidas, medos, etc. A jogabilidade era o que tinha de melhor na época, fluída e simples. O sistema de aprendizado de magias era através do chamado "MATERIA", bem diferente do sistema Junction do seu sucessor, o tão amado e odiado Final Fantasy VIII, que era complexo e confuso, embananado muita gente antes de aprender como funcionava. A trama era um show a parte, com suas reviravoltas, tudo bastante interessante e complexo, mas sem soar forçado ou confuso. Não tenho muito o que falar sobre FF7, o game fala por si só. É questão de jogar e se admirar com essa pérola. E Knights of the Round é a melhor invocação de toda a série, não só pelo dano que causa ao inimigo, mas também pela animação sensacional.

Épico! Isso é épico!
3 - The Elders Scroll V: Skyrim
Console: Xbox 360, PS3, PC
Ano: 2011

                     Esse game é da mesma responsável pelo Fallout New Vegas, a Bethesda. E a Bethesda é uma dessas empresas que sabe o que faz. Outro game open world, quinto jogo da série The Elders Scroll (que também tem bastante história, data de 1994 o primeiro TES, é o Arena). E apesar de ser um jogo repleto de bugs (probleminhas gráficos ou de jogabilidade), afinal é um mundo aberto e enorme, muito rico em detalhes, deem um desconto para eles, é um game envolvente, teoricamente sem fim, com altíssimo valor de replay e simplesmente maravilhoso. Olha, não é coisa de fanboy não, é a pura verdade. No jogo você assume o papel de uma pessoa que está indo de encontro a morte. Sim, o jogo começa bem. Você estava no lugar errado, na hora errada. Ulfric Stormcloack, o líder dos rebeldes matou o Imperador no grito! Sim, nesse game você grita (língua dos dragões) e cada grito tem um efeito diferente. Eles te confundiram com um rebelde, pois você estava, por pura coincidência, junto a um grupo de rebeldes. Não querem nem saber, prendem você, Ulfric, Ralof (outro rebelde) e mais um ladrãozinho que nada tinha a ver com a história. Te levam diretamente para o carrasco. Antes da execução você pode escolher sua raça (tem vários tipos de humanos e outras raças como felinos, répteis humanoides, ogros, elfos, etc...), seu gênero e sua aparência. Após a escolha, na hora que o carrasco vai descer o machado na sua garganta, aparece um dragão e toca o terror. Aí o game começa. E começa na adrenalina de fugir. A jogabilidade não é rápida, demora um pouco para acostumar pois não é o típico ritmos dos rpg's de ação. Ela é mais compassada e estratégica, principalmente se estiver treinando seu personagem para ser um mago ou um assassino. Se for um guerreiro é só sentar a lenha. No geral, apesar das diferenças, a jogabilidade é bastante semelhante ao Fallout New Vegas, tirando o fato de que você não vai encontrar armas de fogo em Skyrim, afinal é um game de fantasia medieval, com alta influência de Senhor dos Anéis e Game of Thrones. A história principal é simples, os dragões estão de volta e você é o escolhido para impedi-los de destruir o mundo. Nada demais, certo? Sim, agora o que impressiona é a quantidade, e qualidade, das histórias paralelas e da mitologia do mundo. Aí que você percebe a grande influência, não tanto em conteúdo, mas na qualidade do material que tem mãos, que Tolkkien e RR.Martin. Se você for igual a mim, vai se ver passando horas e horas lendo os livros que encontra pelo jogo, contando sobre a história da série, a mitologia, a fauna e flora, as civilizações perdidas e tudo mais. Enfim, se querem um jogo que vá render horas e horas de diversão, possibilidades grandes e estilos de gameplay diferente e bastante valor de replay, Skyrim é o game para você amigo.


2 - Final Fantasy VI
Atma Weapon: Um chefe desafiador (depende do level)
Console: Super NES e depois um remake para Playstation One e Game Boy Advance
Ano: 1994, 1999 e 2002

                         Esse é o meu favorito da série FF. Pode não ser difícil como o I ou o IV (a versão japonesa), pode não ser popular ou ter reviravoltas e conspirações como o VII.... Mas existe algo nesse game que é... mágico. Desculpem se soo piegas, mas é a mais pura verdade. Nele você controla, a princípio, Terra Branford, uma jovem controlada pelas forças do Império de Vector, que tem como missão procurar um Esper (criatura mágica) que está congelado na cidade de Narshe. A história vai se desenvolvendo aos poucos e os personagens (tão carismáticos quanto os de FF7) vão se juntando a trama. É um dos games com maior número de personagens jogáveis da série FF, acho que são 14 ao todo. Terra é uma jovem com poderes mágicos, Celes é uma ex-general do exército imperial que busca redenção, Cyan é um eximio espadachim do oriente com bastante etiqueta, um cavalheiro e um cavaleiro, Setzer é um jogador compulsivo, porém astuto. Locke é um ladrão...quer dizer, um caçador de tesouros como ele mesmo prefere ser chamado, Edgar é o Rei de Figaro, um rei jovem e mulherengo, Sabin é seu irmão, que renegou o trono em troca de sua liberdade. Seu passatempo? Matar ursos na unha...Chamem o IBAMA. Rosh... Shadow é um assassino mercenário que procura evitar seu passado. Strago, um velho que aprende a lutar usando o poder dos animais e monstros. Relm, sua netinha, é uma menina doce e muito brincalhona que adora pintar quadros que ganham vida (vish). Mog é um moogle (criatura da mitologia de FF) dançarino, simpático e energético. Umaro.. Umaro ESMAGA! Gau é o mogli da turma, um garoto criado em meio aos monstros e animais, mas com um coração puro. E Gogo é o mímico da turma, e dizem ser aquele que aparece em FF5, outros dizem que é algum personagem morto. Enfim. Não se deixem influenciar pela descrição rasa dos personagens, eles são bem carismáticos e profundos. A história é simples, eles devem prevenir que o Império consiga capturar os Espers e extrair magia deles. Se isso acontecer pode tornar realidade um antigo conflito que aconteceu no passado, a guerra dos magi. Enfim, apesar da história simples, o carisma dos personagens e a maneira que ela se desenrola é tão absurdamente linda e perfeita que nos faz querer jogar várias vezes, mesmo não havendo grande valor de replay nesse game. É uma coisa muito estranha e maravilhosa. E pra fechar  temos o meu vilão favorito de toda a série, Kefka Palazoo. Esse cara é o vilão. Ele é espalhafatoso, afeminado, estranho, cruel, maligno, perturbado, provavelmente esquizofrênico e altamente perigoso. Simplesmente é um dos únicos vilões (SPOILER SPOILER Leia por sua conta e risco) a conseguir concretizar sua ambição, total poder, destruição do mundo (ao menos um cataclisma que mudou para sempre o mundo) e domínio sobre a população. Isso na segunda parte do game, então fica cabendo ao jogador trazer a ordem ao mundo novamente (FIM DO SPOILER). Então, atenção, jogue essa pérola. A versão do PSone trouxe cenas animadas em CG e a do GBA trouxe duas novas áreas para serem exploradas, além alguns espers novos.


Todos os personagens
1 - Chrono Trigger
Console: Super NES, Psone e depois uma versão para Nintendo DS

                   Tã Dã! Eis o que considero como melhor RPG de todos. E acredito que apenas poucos irão discordar (provavelmente a geração mais jovem ou fanboys de algum game em particular). Chrono Trigger surgiu como uma fusão de duas equipes de produtoras diferentes, a Squaresoft e a Enix (na verdade, atualmente, elas se fundiram permanentemente, tornando-se Square-Enix). A primeira responsável pro Final Fantasy e a segunda por Dragon Quest, duas das mais populares séries de RPG's do Japão (e do mundo) e grandes rivais. Então elas se uniram e criaram juntas aquele que é considerado um dos games mais perfeitos. PQP! Cara. E não é que saiu exatamente isso? Um game com uma boa história, com personagens EXTREMAMENTE CARISMÁTICOS. Com Inimigos interessantes. Um Vilão principal que vai além do simples "homem mal", na verdade... Não tem nada a ver com Mal, é mais uma coisa meio... Como explicar?Vamos dizer, e só o pessoal que lê HQ's vai entender, rosh, que LAVOS (o vilão principal) seja o Galactus dos RPG's. Entenderam? Não? Então joguem. A arte do game é fantástica. Também pudera, o desenhista foi ninguém mais ninguém menos que Akira Toryama. Não sabe quem é? O Jovem, ele fez apenas DRAGON BALL! Sim, o criador de Dragon Ball e Dragon Ball Z é o mesmo cara que faz a arte gráfica de Chrono Trigger (e diversos games da ENIX, como a série Dragon Quest). Por isso que o Chrono (protagonista) tem o cabelo parecido com o do Goku Super Sayjin! Em relação aos personagens são poucos, se comparado a FF VI. Temos Chrono, o protagonista mudo e calado (duh), que só tem uma fala durante o jogo todo, e em apenas um dos finais (Já já falo sobre isso), mas que mesmo assim é cheio de personalidade. Lucca, melhor amiga de Chrono, uma jovem nerd inventora, extremamente nerd inteligente. Marle, uma princesa que se mete em muitas confusões (e não tem nada a ver com sessão da tarde). Frog, um sapo espadachim que fala com linguajar da idade média (afinal, ele é da idade média, duh!), Robô, um robô (duh de novo) do futuro, mas com um coração (ou seria uma placa mãe ou processador?) de ouro, Ayala, uma guerreira (e líder) de uma tribo indígena (ou de homens das cavernas) dos tempos pré-históricos e Magus... Um cara foda. . Ele seria o Vegeta de Chrono Trigger. Basicamente isso. Quanto aos finais... Tenho duas coisas a dizer: 13 finais e viagens no tempo. Exato. O game tem 13 finais. Durante a primeira partida você poderá zerar o game e acessar apenas 3 finais (quer dizer, escolher um meio de enfrentar LAVOS e através desse meio dará acesso a um dos 3 primeiros finais). Depois que zerou o game pela primeira vez será dado acesso ao modo NEW GAME +. Nesse modo você começa com as armas, itens e level's que terminou o jogo anterior, tornando tudo MUITO mais fácil. A partir daí, a cada evento importante, você poderá ir até um local (portal do tempo, daí as viagens do tempo) e acessar a luta contra lavos, fechando o game com um final diferente.E os finais variam bastante. Alguns são cômicos, outros trágicos, outros dramáticos, outros emocionantes, outros cheios de ação, outros bobos, enfim... São 13! 13333333! Quer dizer, 13! Alguns dizem ter 14 ou 15... Já ouvi falar de 18 finais (chega a ser engraçado, kkkk, só que não...), mas oficialmente são 13. E você vai ter um trabalhinho para saber, não há nada que indica. Um conselho, pegue um guia na internet e saiba em que ponto da história enfrentar Lavos para ter acesso a determinado final de jogo. E por falar em Final, vamos encaminhado para o final do post...e vamos aos jogos que merecem menções honrosas.

Menções honrosas:



Série DEUS EXConsole: PC. Xbox 360 e PS3
Capa do primeiro Deus EX

                        Vou ser breve. A série Deus EX (Deus Ex é parte de uma expressão do Latim, seria DEUS EX MACHINA, ou seja, Deus que surgiu da máquina, utilizada para definir uma solução mirabolante que surge inesperadamente) conta com três jogos principais. Deus EX de 2000, Deus EX: The Invisible Wars de 2003 e Deus EX: Human Revolution de 2012. O primeiro e o último são jogos incríveis. O invisible wars é... mediano. A história é fantástica, complexa e rica. E o primeiro trouxe para os games de tiro elementos de rpg e stealth (furtividade, elemento de games de espionagem como Splinter Cell ou Metal Gear), tão presentes em vários games atuais. Não o coloquei na lista pois dessa série só joguei bastante (e zerei) o último. Os outros dois joguei bastante para perceber qualidades e defeitos. E por mais que muitos considerem Deus EX (o primeiro) um dos melhores games, e até melhor que o próprio Fallout New Vegas (que é de tiro em primeira pessoa), ainda acho que o New Vegas é mais RPG que o Deus Ex.

System Shock 2

Console: PC
Oh bicho feio!

                    O primeiro System Shock foi excelente. Agora o segundo foi incrível. Quem jogou o Half-Life original e depois jogou System Shock 2 percebeu certas semelhanças. A diferença (além dos gráficos, das ambientações e da história) fica por conta do sistema. Half-Life, apesar de alguns puzzles, é basicamente um game de ação em primeira pessoa. System Shock 2 é ação em primeira pessoa e rpg. Temos todos os elementos. Sistema de níveis, experiência, máquinas que vendem melhorias para armas e para o personagem (envolve dinheiro), exploração, revisitação de lugares previamente explorados, enredo com diálogos, história envolvente, jogabilidade mais lenta e estratégica. Enfim, é um rpg visto da primeira pessoa. E só o deixei de fora da lista pois ainda não o zerei. É um game extremamente difícil. Não recomendo para novatos no gênero, tão pouco piazinho que acha God of War difícil. kkkkkk E lembrando, esse game é o antecessor espiritual da série Bioshock. 


Alucard, Drácula, Maria, Ritcher e outros.
Castlevania: Symphony of the NightConsole: Playstation one, Sega Saturn, PSP e Xbox 360

                          
Opa...pera lá. Castlevania em RPG? Bom, essencialmente essa série de games vem do gênero plataforma e ação. Mas em 1997 a Konami lançou essa pérola, que até hoje é considerado, por muitos gamers, o melhor Castlevania. Nele foi introduzido sistema de níveis e experiência, relíquias que concedem habilidades, idas, vindas e voltas por todo o castelo de Drácula, finais diferentes e muitas outras coisas que marcaram a série. Aliás, a partir desse game foi introduzido o termo (entre os fãs) Metroidvania. Uma mistura de Metroid (CLÁSSICO do NES e do SNES, com grande quantidade de exploração do cenário) e Castlevania. Esse termo é usado para definir os games da série Castlevania que possuem essas características citadas anteriormente. Olha, esse é um game que vale a pena jogar. Tirando a dublagem muito, mas muitoooo, sem empolgação (ou interpretação) da maioria dos personagens (o que na verdade rende ótimas cenas) é um game maravilhoso e de proporções épicas!

Galera, valeu a paciência, vou fazer o possível para continuar postando sempre que puder. Espero que ainda exista alguém que leia isso aqui. heheheh
Abraços e até a próxima...

Fiquem com o vídeo de abertura de Castlevania: Symphony of the Night, CENA CLÁSSICA!