quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Games, Games e Games: Uma lista com 10 jogos do estilo RPG

Don Vacorleone e suas famosas listas: Dessa vez, dez rpg's nota dez

              Desculpem o trocadilho infame, mas essa lista realmente é nota dez. Sinceramente também peço desculpas pela demora na atualização. Estou ficando enferrujado. Meses e meses sem postar. Não farei promessas dessa vez. Vou postar quando tiver a oportunidade. Tenho vários rascunhos aqui. O rascunho sobre games distópicos e estudos sobre personagens de games e também questões importantes abordadas em alguns jogos , sobre filmes (filmes da máfia, filmes influenciados por games e vice-versa, filmes sobre rock), sobre HQ's (estou fazendo alguns posts sobre heróis e vilões), sobre música (estou ouvindo algumas coisas interessantes e recentemente ouvi um disco que curti demais, conhecia o cantor mas não conhecia sua obra, nem seu melhor trabalho, falo sobre o disco "The Stranger" do Billy Joel, mas isso fica pra depois) entre outros rascunhos que podem render boas postagens. Contudo hoje o tema é: GAMES!  GAMES E GAMES!
               Preparei uma lista com 10 games do estilo RPG. Para quem não sabe, vamos lá. RPG é uma sigla que significa ROLE PLAYING GAME, ou, em bom português, Jogo de Interpretação de papel. Esse tipo de jogo surgiu nos anos 70 nos Estados Unidos da América com o famoso jogo de tabuleiro chamado "Dungeons and Dragons" - Masmorras e Dragões (PT-BR) - que acabou por influenciar, e ser responsável diretamente, pela criação do desenho animado, tão querido e famoso, "Caverna do Dragão". Bom, em um RPG tradicional, de tabuleiro, temos uma equipe, que é formada por guerreiros, magos, ladrões e todo tipo de classe imaginável, presos em um calabouço infestado de monstros e criaturas, além, é claro, de tesouros. Esses jogadores têm que interpretar seus respectivos papéis ao mesmo tempo que seguem a história traçada pelo Mestre do jogo. É ele quem dita as regras e narra a história. Ele fornece estatísticas, opções e possibilidades e tudo mais para que os protagonistas possam agir em grupo, tomando decisões justas para todos e tentando sobreviver através do trabalho em equipe. E por isso que eu digo, ao contrário do que leigos pensam o RPG de mesa é um tipo de jogo que estimula o raciocínio, trabalho em equipe, cultura, desenvolvimento social e companheirismo. Sem contar que é bem divertido. Lógico, sempre existe algum retardado que faz o lance ser mal visto pelos ignorantes de fora... Mas enfim. Eu nunca joguei muito esse tipo de RPG, não por não curtir, é que eu nunca fui muito social (rosh - saudades do rosh, rosh.. a risada de pigarro - rosh kkkkk), sempre preferi os RPG's eletrônicos. E é deles que vou falar agora. Ah sim, antes de prosseguir vale lembrar que os RPG's de mesa se estenderam em diversos sistemas, que é o nome dado ao tipo de RPG de mesa. O já citado Dungeons and Dragons foi seguido diretamente pelo Advanced Dungeons and Dragons e daí por diante inúmeros sistemas tiveram origem. Vampiro - A máscara, Lobisomem, GURPS, RPG's baseados em animes, em outros tipos de games, filmes, HQ's, lendas urbanas, mitologia, história, literatura, etc... A lista é enorme e vamos ao que interessa. RPG's nos videogames! Eba!
            Para começar vale lembrar o que disse em outro post... Esse tipo de jogo tem um principio meio obscuro nos consoles e computadores pessoais. Tem gente que diz que a série Ultima (PC's/DOS) foi a primeira, outros dizem que foi o jogo Adventure (Atari 2600)... E tem alguns que falam que foi outro ou outro. Enfim, só é correto afirmar que o RPG de videogame (incluindo computadores aqui) surgiu no princípio dos anos 80. Bem rudimentar e só começou a ficar "parecido" com o que temos hoje por causa de séries como Ultima, Dragon Quest (ou Dragon Warrior) e Final Fantasy. Bom galera, vamos a lista...

Dragon Quest III no Super NES, em inglês só com emulador
10 - Dragon Quest III (REMIX)
Console: Super Nes (originalmente era do Nes)
Ano: 1988 (NES) e 1996 (SNES)

Para começar uma série que é hiper-mega-ultra-super-blaster(odeio essa palavra... "blaster") fuckin foda no Japão e praticamente renegada a segundo, ou terceiro, plano no resto do mundo. Dragon Quest (ou Dragon Warrior nos EUA). É uma série bem tradicional e meu favorito da série (ou dos que joguei, que foram o I, II, III, VI e o VIII) é o terceiro, em especial a versão REMIX que foi lançada para SNES. Como essa versão nunca saiu do Japão só joguei a ROM (para quem não sabe o que é rom eu explico, é uma adaptação, não oficial, de um game antigo, ou novo também, para o pc e roda através de um software especial chamado emulador, e ele faz exatamente isso, emula o sistema desejado. Lembrando que não é ilegal ter roms, ou rons, desde que você possua o cartucho original e blá blá blá) traduzida para o inglês recentemente (não tão recentemente, foi em 2007 mais ou menos). e achei que ela estupra (de leve) a original do NES. Não necessariamente em termos de dificuldade (é um jogo médio-difícil), mas em questão de gráficos, possibilidades, jogabilidade e tudo mais. A história é simples, você é filho do grande herói Ortega e deve lutar contra o demônio Baramos. É basicamente isso. A história nunca foi o ponto forte da série. Não que seja ruim, não não... É simples, mas bem contada e divertida. E o jogo funciona assim. Lembrando que vou falar da versão do SNES. Você escolhe seu nome, sua data de nascimento e outras coisas. Então faz um teste de personalidade. Responde algumas perguntas e depois entra em uma cena e tem que resolver algum problema (de uma maneira ou de outra) ou simplesmente ignorar o problema e sair da cena. O resultado dirá que tipo de pessoa você é. Isso serve para definir um caráter que irá influenciar suas habilidades durante o jogo. Por exemplo. Uma personagem com personalidade VIOLENTA terá mais ganho de força do que outros status, assim como um personagem com personalidade LÓGICA ganhará mais atributos relacionados a inteligência. Isso também irá influenciar sua "profissão". Se for um cara durão, vai se dar melhor na luta com armas e na defesa, se for mais maleável ou mais tranquilão, talvez seja melhor usar magias. Enfim. Você também pode escolher quem serão seus companheiros de viajem (além de você, mais três personagens) e escolher suas profissões. Enfim, um ótimo game.

Ness - O personagem principal do game
9 - Earthbound (Mother II)
Console: Super NES
Ano: 1995
   
               A primeira vista esse jogo pode parecer infantil e bobo. Mas amigos, ele não é. Simplesmente um dos games mais legais que já joguei (e eventualmente ainda jogo). Não se deixe enganar pelos gráficos coloridos e os personagens infantis. A história é legal, com algumas referências a cultura pop e com muita comédia. O seu personagem é Ness, um garoto (de uns 11 anos mais ou menos) que não vai enfrentar Dragões, feiticeiros, guerreiros, monstros e coisas do tipo. O que você vai enfrentar no game é uma gama de bizarrices e coisas estranhas. De Mafiosos e robôs bem zuados, passando por hippies doidões, morsas, moscas, formigas, ursos até cogumelos ambulantes, alienígenas e discos voadores. A trama é interessante, os personagens tem um certo carisma, embora a essência do jogo seja nessa psicodelia e nas menções pop, que apesar de não serem muitas, são presentes e isso era raro para a época. Vale a pena, demais! E lembrando, é o segundo game da série, que lá no Japão ficou conhecido como Mother. Seria Mother para NES, Mother II (Earthbound) para Super NES e 


A lendária fase das vacas assassinas
8 - Diablo II (e sua expansão, Lord of Destruction)
Console: Não, foi pra PC mesmo.
Ano: 2000

                Em 1996 saiu Diablo e o game foi um grande sucesso. E era um ótimo game. Estilo isométrico (você vê o personagem por cima, mas na diagonal, dando a impressão de profundidade), jogabilidade fluída e tranquila. História simples que servia mais para um conceito do que para uma trama. E em 2000 saiu Diablo II (em 2001 sua expansão) e foi considerado, justamente, um clássico imediato, um puta game e está em nossa memória até hoje, e por mais que Diablo III seja bom, o II era melhor. Há. Enfim. No segundo game você escolhia sua classe (Bárbaro, Paladino, Feiticeira, Necromante ou Amazona, e mais duas, Druida e Assassina na expansão)e explorava calabouços, florestas, desertos, tumbas, cavernas e até mesmo o INFERNO! ui... Com seu personagem e no máximo mais um companheiro contratado. As suas habilidades eram customizáveis em três árvores diferentes, geralmente uma sendo de habilidades passivas, uma de ataque mágico e outra de ataque físico. Quatro níveis de dificuldade, sendo que o desafio era presente desde o modo mais fácil. Além da enorme variedade de armas. E uma coisa, extremamente interessante. Apesar das missões serem sempre as mesmas, cada vez que você jogava o game os mapas eram criados de maneira aleatória. Ou seja... Você acaba sempre se deparando com novidades e não dava pra traçar um caminho sempre, o jogo te obrigava a traçar novos caminhos e rotas. Um game que teve tudo isso e foi além, tendo um dos modos multiplayer mais jogados de todos os tempos. Deve perder apenas para Call of Duty, hehehe. Enfim, um clássico. E se bobear ainda tem gente jogando ele online, até mesmo em servidores oficiais. E lembrem-se, falamos de um game que tem quase 15 anos.



7 - Phantasy Star IV: The End of the Millenium
Console: Mega Drive
Dark Force: Nesse jogo você enfrenta ele pra caramba
Ano: 1995 (Nos EUA, no Japão saiu 2 anos antes)

                    Quem curte a série Phantasy Star se divide na hora de escolher o favorito. Geralmente dizem: Phantasy Star II é o mais difícil. O I é o mais inovador. O III é o mais... o mais... Bom, hehehe, eu curto o III, principalmente o lance das gerações. Mas todos devem, ou ao menos deveriam concordar, que o IV é o melhor. Ah, me desculpe quem não concordar, mas PS IV é um game incrível. Ele trás um nível de dificuldade menor que os outros games da série, o que não chega a ser ruim, pois a série sempre foi mais difícil que outras séries populares como Final Fantasy. Contudo o jogo não é mamão com açúcar. A história é ótima, finalmente são tapados (ou ao menos tentam tampar) alguns furos na trama.O sistema de técnicas em conjunto é excelente, os personagens são bem equilibrados, cada um com sua peculiaridade e forma de jogar. E o trabalho em equipe, ao contrário de outros RPG's, realmente faz diferença. Se nunca jogaram um jogo da série, recomendo que comece por esse.


6 - Ultima Online
Essa versão tá com uns gráficos melhores
Console: PC
Ano: 1997

                 A Série de jogos Ultima é uma das maiores e mais antigas franquias do ocidente. Seus primeiros games datam de idos dos anos 80 e sempre foram bastante influentes, principalmente para os que gostam de rpg's de computadores. E no ano de 1997 a EA e a Origim Systems resolveram lançar essa pérola, um dos primeiros MMORPG (Multiplayer Massive Online RPG) ou RPG Online de multiplayer em massa, ou seja, um RPG para ser jogado pela internet em um mundo enorme com várias pessoas de todas as partes. Ele tinha um servidor (e ainda tem) próprio, mas o diferencial foi exatamente a possibilidade da criação de servidores não oficiais. Durante os anos de 2000 até 2004, 2005, houve uma grande explosão na criação de servidores para UO no Brasil. Eu mesmo joguei pra caramba nessa época. Não vou citar os servidores aqui, mas joguei em pelo menos uns 10, dentre várias modalidades. Esses servidores eram conhecidos como shards (em uma tradução livre poderia ser algo do tipo fragmento de uma pedra ou cristal, mas pode ter algum outro significado). E esses shards se dividiam em shards normais (semelhantes ao servidor oficial, apenas com customização do administrador), free shards (não era preciso pagar para jogar), easy shards (servidores os quais o jogador poderia evoluir com muita rapidez as habilidades de seu personagem, lembrando que originalmente UO é um game difícil. Cada ação que você produz, como,. por exemplo, cortar madeira, matar um inimigo, garimpar uma mina, fazer comida e etc, lhe dá uma mínima quantidade de experiência naquele trabalho, fazendo com que subir de nível seja uma tarefa árdua. Nos easy shards isso é diferente, você evolui seu personagem muito, mas muito rapidamente, se bem que a taxa de crescimento varia de shard para shard), war shards (Dedicados exclusivamente para PVP, ou player-vs-player. Nesses shards o personagem começa com todos os atributos e técnicas no máximo, com boas armaduras, armas e magias, pronto para o combate), entre outros tipos de shards. A minha preferência sempre foi por shards normais, mesmo demorando meses para conseguir que o personagem ficasse forte. E sabe, a gente usava dois programas, que alguns shards consideravam ilegais, que eram o UO Macro e o UO Loop. Com o macro a gente "gravava" uma ação e com o Loop a gente mandava ele repetir aquela ação por tempo indefinido. Coisas demoradas e chatas, como garimpar minério e depois treinar a profissão de ferreiro para fazer armas e armaduras poderosas, podiam ser gravadas e deixadas sendo feitas automaticamente durante a noite. No outro dia essas atividades tinham "upado" vários levels. Enfim. Mas no final das contas o que era mais divertido nesse game era a possibilidade de criar uma guilda (espécie de irmandade ou grupo) com seus amigos, comprar uma casa enorme (geralmente no meio de alguma floresta ou descampado) e ficar por lá se preparando para depois sair em grupo e matar dragões. Enfim, um game muito bom, com grandes possibilidades e praticamente sem fim.


O famigerado Deathcla
5 - Fallout: New Vegas
Console: Xbox 360, Ps3, PC
Ano: 2010

                  A série Fallout já é bem conhecida dos gamers, e razoavelmente antiga. O primeiro jogo é de 1997 e era um rpg de estratégia por turnos, cheio de referências pop, conspirações políticas, violência e humor em um mundo pós-apocalíptico. O terceiro game da franquia (Fallout 3) mudou a jogabilidade. Não seria mais um rpg de estratégia por turnos (com visão isométrica), mas sim um rpg de tiro em primeira pessoa/terceira pessoa. E o New Vegas seguiu essa linha. E na minha opinião foi melhor assim. Eu gosto da visão isométrica, mas sei lá, os games da geração atual casam melhor com primeira ou terceira pessoa do que com outro estilo de jogabilidade. Talvez seja apenas uma visão particular que não represente a verdade, mas enfim. O Fato é que o único game da franquia (ao menos dos 4 principais, existem alguns spin-offs, ou seja, games que não seguem a história, ou nada tem a ver com a linha de jogos principais, mas usam personagens, o mundo, o universo ou compartilham de elementos com os games da franquia, entenderam? rosh)que não joguei foi o terceiro. Mas New Vegas é uma pérola. Um jogo de mundo aberto (você tem liberdade para fazer as missões que quiser na ordem que preferir, exceto as que tem relação cronológica com a história, e para explorar o mundo) no qual você vai se deparar com diversas facções, podendo se aliar as mesmas ou lutar contra. Vale lembrar que você jamais poderá se aliar por mundo tempo a duas facções rivais. As principais do game são NCR (New California Republic - Nova República da Califórnia, ou seja, o governo) e a Ceasar's Legion (Legião de César). Você jamais poderá ficar aliado das duas ao mesmo tempo durante muito tempo. Se o fizer será considerado um traidor pela que fez aliança primeiro. Enfim. Esse é um daqueles games que você escolhe a maneira de jogar. Se for uma pessoa que não curte a violência, um carinha da paz, de "buenas", pode jogar de maneira diplomática, resolvendo a maioria dos conflitos na conversa, melhorando assim seus status diplomáticos como oratória. Ou então pode investir diretamente em habilidade com armas de fogo ou armas de energia e sair por aí matando geral. A escolha é sua... Ou pode balancear as coisas, enfim. Jogão altamente recomendado para horas e horas de diversão, sem contar que o valor de replay do jogo é alto, vários finais diferentes e várias missões que você vai deixar passar despercebidas na primeira ou na segunda jogatina.


O confronto final entre Sepiroth e Cloud
4 - Final Fantasy VII
Console: Playstation (o primeiro), PC
Ano: 1997

                        Muitos consideram esse o melhor FF, eu sou uma exceção, para mim é o segundo melhor, e quiçá um dos melhores RPG's já lançados. A verdade é que Final Fantasy VII abriu uma nova geração de rpg's (os rpg's em 3D duhhh!) e influenciou, assim como foi muito jogado, uma geração de gamers e produtores de games. A história é envolvente, os personagens são carismáticos e você sente empatia por eles, aliás, é uma característica da série e da Squaresoft (agora Square-Enix) fazer isso, personagens humanos, com sentimentos, valores, virtudes e fraquezas, dúvidas, medos, etc. A jogabilidade era o que tinha de melhor na época, fluída e simples. O sistema de aprendizado de magias era através do chamado "MATERIA", bem diferente do sistema Junction do seu sucessor, o tão amado e odiado Final Fantasy VIII, que era complexo e confuso, embananado muita gente antes de aprender como funcionava. A trama era um show a parte, com suas reviravoltas, tudo bastante interessante e complexo, mas sem soar forçado ou confuso. Não tenho muito o que falar sobre FF7, o game fala por si só. É questão de jogar e se admirar com essa pérola. E Knights of the Round é a melhor invocação de toda a série, não só pelo dano que causa ao inimigo, mas também pela animação sensacional.

Épico! Isso é épico!
3 - The Elders Scroll V: Skyrim
Console: Xbox 360, PS3, PC
Ano: 2011

                     Esse game é da mesma responsável pelo Fallout New Vegas, a Bethesda. E a Bethesda é uma dessas empresas que sabe o que faz. Outro game open world, quinto jogo da série The Elders Scroll (que também tem bastante história, data de 1994 o primeiro TES, é o Arena). E apesar de ser um jogo repleto de bugs (probleminhas gráficos ou de jogabilidade), afinal é um mundo aberto e enorme, muito rico em detalhes, deem um desconto para eles, é um game envolvente, teoricamente sem fim, com altíssimo valor de replay e simplesmente maravilhoso. Olha, não é coisa de fanboy não, é a pura verdade. No jogo você assume o papel de uma pessoa que está indo de encontro a morte. Sim, o jogo começa bem. Você estava no lugar errado, na hora errada. Ulfric Stormcloack, o líder dos rebeldes matou o Imperador no grito! Sim, nesse game você grita (língua dos dragões) e cada grito tem um efeito diferente. Eles te confundiram com um rebelde, pois você estava, por pura coincidência, junto a um grupo de rebeldes. Não querem nem saber, prendem você, Ulfric, Ralof (outro rebelde) e mais um ladrãozinho que nada tinha a ver com a história. Te levam diretamente para o carrasco. Antes da execução você pode escolher sua raça (tem vários tipos de humanos e outras raças como felinos, répteis humanoides, ogros, elfos, etc...), seu gênero e sua aparência. Após a escolha, na hora que o carrasco vai descer o machado na sua garganta, aparece um dragão e toca o terror. Aí o game começa. E começa na adrenalina de fugir. A jogabilidade não é rápida, demora um pouco para acostumar pois não é o típico ritmos dos rpg's de ação. Ela é mais compassada e estratégica, principalmente se estiver treinando seu personagem para ser um mago ou um assassino. Se for um guerreiro é só sentar a lenha. No geral, apesar das diferenças, a jogabilidade é bastante semelhante ao Fallout New Vegas, tirando o fato de que você não vai encontrar armas de fogo em Skyrim, afinal é um game de fantasia medieval, com alta influência de Senhor dos Anéis e Game of Thrones. A história principal é simples, os dragões estão de volta e você é o escolhido para impedi-los de destruir o mundo. Nada demais, certo? Sim, agora o que impressiona é a quantidade, e qualidade, das histórias paralelas e da mitologia do mundo. Aí que você percebe a grande influência, não tanto em conteúdo, mas na qualidade do material que tem mãos, que Tolkkien e RR.Martin. Se você for igual a mim, vai se ver passando horas e horas lendo os livros que encontra pelo jogo, contando sobre a história da série, a mitologia, a fauna e flora, as civilizações perdidas e tudo mais. Enfim, se querem um jogo que vá render horas e horas de diversão, possibilidades grandes e estilos de gameplay diferente e bastante valor de replay, Skyrim é o game para você amigo.


2 - Final Fantasy VI
Atma Weapon: Um chefe desafiador (depende do level)
Console: Super NES e depois um remake para Playstation One e Game Boy Advance
Ano: 1994, 1999 e 2002

                         Esse é o meu favorito da série FF. Pode não ser difícil como o I ou o IV (a versão japonesa), pode não ser popular ou ter reviravoltas e conspirações como o VII.... Mas existe algo nesse game que é... mágico. Desculpem se soo piegas, mas é a mais pura verdade. Nele você controla, a princípio, Terra Branford, uma jovem controlada pelas forças do Império de Vector, que tem como missão procurar um Esper (criatura mágica) que está congelado na cidade de Narshe. A história vai se desenvolvendo aos poucos e os personagens (tão carismáticos quanto os de FF7) vão se juntando a trama. É um dos games com maior número de personagens jogáveis da série FF, acho que são 14 ao todo. Terra é uma jovem com poderes mágicos, Celes é uma ex-general do exército imperial que busca redenção, Cyan é um eximio espadachim do oriente com bastante etiqueta, um cavalheiro e um cavaleiro, Setzer é um jogador compulsivo, porém astuto. Locke é um ladrão...quer dizer, um caçador de tesouros como ele mesmo prefere ser chamado, Edgar é o Rei de Figaro, um rei jovem e mulherengo, Sabin é seu irmão, que renegou o trono em troca de sua liberdade. Seu passatempo? Matar ursos na unha...Chamem o IBAMA. Rosh... Shadow é um assassino mercenário que procura evitar seu passado. Strago, um velho que aprende a lutar usando o poder dos animais e monstros. Relm, sua netinha, é uma menina doce e muito brincalhona que adora pintar quadros que ganham vida (vish). Mog é um moogle (criatura da mitologia de FF) dançarino, simpático e energético. Umaro.. Umaro ESMAGA! Gau é o mogli da turma, um garoto criado em meio aos monstros e animais, mas com um coração puro. E Gogo é o mímico da turma, e dizem ser aquele que aparece em FF5, outros dizem que é algum personagem morto. Enfim. Não se deixem influenciar pela descrição rasa dos personagens, eles são bem carismáticos e profundos. A história é simples, eles devem prevenir que o Império consiga capturar os Espers e extrair magia deles. Se isso acontecer pode tornar realidade um antigo conflito que aconteceu no passado, a guerra dos magi. Enfim, apesar da história simples, o carisma dos personagens e a maneira que ela se desenrola é tão absurdamente linda e perfeita que nos faz querer jogar várias vezes, mesmo não havendo grande valor de replay nesse game. É uma coisa muito estranha e maravilhosa. E pra fechar  temos o meu vilão favorito de toda a série, Kefka Palazoo. Esse cara é o vilão. Ele é espalhafatoso, afeminado, estranho, cruel, maligno, perturbado, provavelmente esquizofrênico e altamente perigoso. Simplesmente é um dos únicos vilões (SPOILER SPOILER Leia por sua conta e risco) a conseguir concretizar sua ambição, total poder, destruição do mundo (ao menos um cataclisma que mudou para sempre o mundo) e domínio sobre a população. Isso na segunda parte do game, então fica cabendo ao jogador trazer a ordem ao mundo novamente (FIM DO SPOILER). Então, atenção, jogue essa pérola. A versão do PSone trouxe cenas animadas em CG e a do GBA trouxe duas novas áreas para serem exploradas, além alguns espers novos.


Todos os personagens
1 - Chrono Trigger
Console: Super NES, Psone e depois uma versão para Nintendo DS

                   Tã Dã! Eis o que considero como melhor RPG de todos. E acredito que apenas poucos irão discordar (provavelmente a geração mais jovem ou fanboys de algum game em particular). Chrono Trigger surgiu como uma fusão de duas equipes de produtoras diferentes, a Squaresoft e a Enix (na verdade, atualmente, elas se fundiram permanentemente, tornando-se Square-Enix). A primeira responsável pro Final Fantasy e a segunda por Dragon Quest, duas das mais populares séries de RPG's do Japão (e do mundo) e grandes rivais. Então elas se uniram e criaram juntas aquele que é considerado um dos games mais perfeitos. PQP! Cara. E não é que saiu exatamente isso? Um game com uma boa história, com personagens EXTREMAMENTE CARISMÁTICOS. Com Inimigos interessantes. Um Vilão principal que vai além do simples "homem mal", na verdade... Não tem nada a ver com Mal, é mais uma coisa meio... Como explicar?Vamos dizer, e só o pessoal que lê HQ's vai entender, rosh, que LAVOS (o vilão principal) seja o Galactus dos RPG's. Entenderam? Não? Então joguem. A arte do game é fantástica. Também pudera, o desenhista foi ninguém mais ninguém menos que Akira Toryama. Não sabe quem é? O Jovem, ele fez apenas DRAGON BALL! Sim, o criador de Dragon Ball e Dragon Ball Z é o mesmo cara que faz a arte gráfica de Chrono Trigger (e diversos games da ENIX, como a série Dragon Quest). Por isso que o Chrono (protagonista) tem o cabelo parecido com o do Goku Super Sayjin! Em relação aos personagens são poucos, se comparado a FF VI. Temos Chrono, o protagonista mudo e calado (duh), que só tem uma fala durante o jogo todo, e em apenas um dos finais (Já já falo sobre isso), mas que mesmo assim é cheio de personalidade. Lucca, melhor amiga de Chrono, uma jovem nerd inventora, extremamente nerd inteligente. Marle, uma princesa que se mete em muitas confusões (e não tem nada a ver com sessão da tarde). Frog, um sapo espadachim que fala com linguajar da idade média (afinal, ele é da idade média, duh!), Robô, um robô (duh de novo) do futuro, mas com um coração (ou seria uma placa mãe ou processador?) de ouro, Ayala, uma guerreira (e líder) de uma tribo indígena (ou de homens das cavernas) dos tempos pré-históricos e Magus... Um cara foda. . Ele seria o Vegeta de Chrono Trigger. Basicamente isso. Quanto aos finais... Tenho duas coisas a dizer: 13 finais e viagens no tempo. Exato. O game tem 13 finais. Durante a primeira partida você poderá zerar o game e acessar apenas 3 finais (quer dizer, escolher um meio de enfrentar LAVOS e através desse meio dará acesso a um dos 3 primeiros finais). Depois que zerou o game pela primeira vez será dado acesso ao modo NEW GAME +. Nesse modo você começa com as armas, itens e level's que terminou o jogo anterior, tornando tudo MUITO mais fácil. A partir daí, a cada evento importante, você poderá ir até um local (portal do tempo, daí as viagens do tempo) e acessar a luta contra lavos, fechando o game com um final diferente.E os finais variam bastante. Alguns são cômicos, outros trágicos, outros dramáticos, outros emocionantes, outros cheios de ação, outros bobos, enfim... São 13! 13333333! Quer dizer, 13! Alguns dizem ter 14 ou 15... Já ouvi falar de 18 finais (chega a ser engraçado, kkkk, só que não...), mas oficialmente são 13. E você vai ter um trabalhinho para saber, não há nada que indica. Um conselho, pegue um guia na internet e saiba em que ponto da história enfrentar Lavos para ter acesso a determinado final de jogo. E por falar em Final, vamos encaminhado para o final do post...e vamos aos jogos que merecem menções honrosas.

Menções honrosas:



Série DEUS EXConsole: PC. Xbox 360 e PS3
Capa do primeiro Deus EX

                        Vou ser breve. A série Deus EX (Deus Ex é parte de uma expressão do Latim, seria DEUS EX MACHINA, ou seja, Deus que surgiu da máquina, utilizada para definir uma solução mirabolante que surge inesperadamente) conta com três jogos principais. Deus EX de 2000, Deus EX: The Invisible Wars de 2003 e Deus EX: Human Revolution de 2012. O primeiro e o último são jogos incríveis. O invisible wars é... mediano. A história é fantástica, complexa e rica. E o primeiro trouxe para os games de tiro elementos de rpg e stealth (furtividade, elemento de games de espionagem como Splinter Cell ou Metal Gear), tão presentes em vários games atuais. Não o coloquei na lista pois dessa série só joguei bastante (e zerei) o último. Os outros dois joguei bastante para perceber qualidades e defeitos. E por mais que muitos considerem Deus EX (o primeiro) um dos melhores games, e até melhor que o próprio Fallout New Vegas (que é de tiro em primeira pessoa), ainda acho que o New Vegas é mais RPG que o Deus Ex.

System Shock 2

Console: PC
Oh bicho feio!

                    O primeiro System Shock foi excelente. Agora o segundo foi incrível. Quem jogou o Half-Life original e depois jogou System Shock 2 percebeu certas semelhanças. A diferença (além dos gráficos, das ambientações e da história) fica por conta do sistema. Half-Life, apesar de alguns puzzles, é basicamente um game de ação em primeira pessoa. System Shock 2 é ação em primeira pessoa e rpg. Temos todos os elementos. Sistema de níveis, experiência, máquinas que vendem melhorias para armas e para o personagem (envolve dinheiro), exploração, revisitação de lugares previamente explorados, enredo com diálogos, história envolvente, jogabilidade mais lenta e estratégica. Enfim, é um rpg visto da primeira pessoa. E só o deixei de fora da lista pois ainda não o zerei. É um game extremamente difícil. Não recomendo para novatos no gênero, tão pouco piazinho que acha God of War difícil. kkkkkk E lembrando, esse game é o antecessor espiritual da série Bioshock. 


Alucard, Drácula, Maria, Ritcher e outros.
Castlevania: Symphony of the NightConsole: Playstation one, Sega Saturn, PSP e Xbox 360

                          
Opa...pera lá. Castlevania em RPG? Bom, essencialmente essa série de games vem do gênero plataforma e ação. Mas em 1997 a Konami lançou essa pérola, que até hoje é considerado, por muitos gamers, o melhor Castlevania. Nele foi introduzido sistema de níveis e experiência, relíquias que concedem habilidades, idas, vindas e voltas por todo o castelo de Drácula, finais diferentes e muitas outras coisas que marcaram a série. Aliás, a partir desse game foi introduzido o termo (entre os fãs) Metroidvania. Uma mistura de Metroid (CLÁSSICO do NES e do SNES, com grande quantidade de exploração do cenário) e Castlevania. Esse termo é usado para definir os games da série Castlevania que possuem essas características citadas anteriormente. Olha, esse é um game que vale a pena jogar. Tirando a dublagem muito, mas muitoooo, sem empolgação (ou interpretação) da maioria dos personagens (o que na verdade rende ótimas cenas) é um game maravilhoso e de proporções épicas!

Galera, valeu a paciência, vou fazer o possível para continuar postando sempre que puder. Espero que ainda exista alguém que leia isso aqui. heheheh
Abraços e até a próxima...

Fiquem com o vídeo de abertura de Castlevania: Symphony of the Night, CENA CLÁSSICA!
                                   

2 comentários:

  1. Cara... uma lista com os melhores RPGs não pode faltar Dark Souls: Prepare to Die.

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  2. Cara... uma lista com os melhores RPGs não pode faltar Dark Souls: Prepare to Die.

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