quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Filmes Cult: Mas que são bons

Filmes Cult: Mas que são bons

Videodrome: A Síndrome do Vídeo

Capa ... como diria um japonês, capa MATSUMOTO (Mais ou menos) do filme...

              Muita gente ao pensar em filmes cult logo imagina filmes do leste europeu, russos, do escambau. Cheio de diálogos truncados e intrigantes mas sem muita emoção. Filmes bem cerebrais. Para mim isso não é filme cult, mas sim uma bosta. Rosh. Desculpem o palavreado chulo. Mas enfim. Filme cult para mim é aquele filme que te faz pensar. Usando qualquer meio para o mesmo. Por isso encaixo Videodrome: A síndrome do Vídeo nesse contexto. 
Dá um beijinho querido... MMMMMUUUUACHH!
             Filme canadense de 1983, escrito e dirigido pelo aclamado diretor de ficção cientifica David Cronenberg. Entre seus trabalhos de destaque podemos citar: Scanners, Na Hora da Zona Morta (adaptação de uma história do Stephen King), A Mosca, Gêmeos - Morbida semelhança, Um Método perigoso e Cosmópolis. E agora, vamos falar do filme propriamente dito, Videodrome. 
              O Filme aborda basicamente dois assuntos que gosto muito. A Trama gira em torno do personagem Max Renn (James Woods), um produtor de um canal que passa muita pornografia  desde softcore até os mais chulos e bizarros filmes de sexo não convencional. Pensem em sadomasoquismo e coisas realmente medonhas. Rosh. Um dia Max Renn está trabalhando com seu ajudante, hacker e assistente Harlan (Peter Dvorsky). Eles captam um sinal de um vídeo misterioso. Uma mulher nua é torturada, agredida e espancada durante uma hora e tantos minutos. Acreditam que aquilo será um sucesso. Max fica interessado em saber a origem do vídeo. Recorre a sua amiga Masha (Lynne Gorman), uma russa que tem envolvimento com o mercado negro. Ela informa que aquilo se trata de um snuff movie (para quem não sabe, snuff movie é o nome que se dá para um filme que contem cenas de violência e morte reais. Muitos acreditam que esse tipo de filme não passa de lenda. Em outro post comentarei mais sobre o assunto), chamado videodrome e Max acaba se interessando. O rapaz acaba se envolvendo com uma jovem chamada Nick Brand (Debbie Harry) que particularmente aparenta adorar esse tal videodrome. Depois de um tempo a guria some. Ele vai atrás de Brian O'Blivion (Jack Creley), que aparentemente tem ligações com o filme. Descobre que o senhor O'Blivion, que só aparecia através de uma televisão, na verdade está morto. A filha do próprio revela isso. Junto com tudo isso Max começa a sofrer alucinações e perder a percepção de realidade. O filme começa a confundir a nossa cabeça. Até certo momento você jura que sabe diferenciar até onde vai a realidade e a alucinação na cabeça de Max Renn. Só que não. A partir de determinado momento no filme, que varia de pessoa para pessoa, você já não tem mais controle disso e tudo se mistura. 
VHS NA BARRIGA! OUCH! 


Um abraço do Don Vacorleone. Deixe o Cannoli e leve a arma. Ou seria o contrário. Rosh.


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